Você é um comunicólogo provocador?
Se deixar provocar requer coragem, não é simples. Provocar o outro, transformar o rumo das ideias e sair da zona de conforto demanda engajamento. Hoje, estamos menos envolvidos com as “provocações.” E como precisamos delas para sacudirmos nossa inércia e voltarmos a agarrar a vida com paixão! Faço aqui uma homenagem ao provocador, ator e diretor de teatro Antônio Abujamra, que nos deixou neste ano. No link (http://youtu.be/ruN_LR60ZfQ), ele nos provoca com interpretação do texto "Eu sei mas não devia”, de 1972, escrito por Marina Colasanti. Provoque-se! Mergulhe no universo da impavidez. Ouse!
No texto interpretado por Antônio Abujamra, Marina Colasanti, de maneira surpreendentemente óbvia e sutil, escancara toda nossa mania de nos acomodar, de nos acostumar. Estaríamos nós acomodados com a comunicação que estamos habituados a ver e a fazer? Apenas seguindo o fluxo, e delimitados dentro das nossas fronteiras? Ou buscamos formas de nos reinventar, e de mudar o caminho que sempre pegamos para chegar ao nosso destino? Desafio você a fugir do óbvio hoje. A sair do tradicional amanhã. E a se recriar sempre.
Um bom comunicólogo sai da obviedade, e não olha o mundo das empresas sempre sob a mesma perspectiva. Um bom profissional sabe fazer paralelos entre história, economia, mercados e cultura. Ele instiga. Intriga. Descobre novas respostas para velhos conceitos ou preconceitos. O provocador é um verdadeiro descobridor de novos ângulos que interpreta os velhos fenômenos do mundo das empresas.
Escritor, consultor administrativo e professor, Peter Drucker foi um provocador. Ele via o empreendedorismo sempre a partir do contexto histórico. “Não. Eu não especulo sobre o futuro. Não é dado a mortais ver o futuro. Tudo o que se pode fazer é analisar o presente.... aí podem-se aplicar as lições da História, e chegar a alguns possíveis cenários... O que afirmo é: aqui estão as realidades de hoje e suas implicações para os próximos 20 anos; e aqui estão as probabilidades baseadas nas lições da História. Tudo o mais é besteira...", afirmou Drucker.
Considerado o oráculo da administração moderna, Peter Drucker conceituou o empreendedor como aquele que aproveita as oportunidades para criar mudanças. Ele nos deixou lições valiosas sobre expandir visões para entender os fatos pela perspectiva histórica. “O planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes”. Tal frase de Drucker cai como uma implicação, e nos faz pensar: estamos tomando decisões assertivas hoje ou estamos deixando para resolver as pendências amanhã?
Jean Baptiste Say, no início do século XIX, afirmou que o empreendedor é um provocador de mudanças. Para Fillion (1999), o economista Say é o pai do empreendedorismo, pois foi o primeiro a criar a definição de empreendedor. Apesar de pensamentos diferentes, em uma coisa, Jean Baptiste Say e Peter Drucker concordam: temos que provocar e nos deixar sermos provocados. O medo nos aprisiona e nos acomoda. Vamos nos libertar e nos renovar! Derrubar nossas fronteiras e ousar. Marina Colasanti já dizia em seu texto: “a gente se acostuma a não olhar para fora...e à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.” Vamos olhar para fora, fora da caixa e sair a provocar e criar o novo, a mudança.
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