Corpo e alma no mundo corporativo
Época de vacas magras.... Os gestores devem administrar seus recursos e cortar custos.
O que acontece na área da pesquisa seja de mercado, de opinião, com foco em imagem e reputação? Há uma tendência entre clientes e também entre institutos em privilegiar estudos quantitativos, preferencialmente realizados de forma online.
No entanto, o custo é apenas um dos elementos (talvez o último a ser levado em conta) quando desenhamos uma pesquisa. A abordagem e técnicas adotadas derivam dos objetivos do estudo – a curto e longo prazo.
O quadro abaixo indica objetivos e recomendações:
Mas vamos a um exemplo para os “não-pesquiseiros”: uma empresa que esteja tendo dificuldades em preencher seus quadros técnicos provavelmente terá interesse em desenvolver uma pesquisa com estudantes de último ano das principais universidades do país para levantar as principais razões de atratividade e rejeição entre candidatos a nela trabalhar (claro, comparativamente com outras empresas do setor). Obviamente, as respostas não podem restringir-se às empresas que os estudantes preferem, uma vez que já sabemos que o número de candidatos recebido pela empresa cliente não é suficiente. As razões tem que ser identificadas. Para tanto, é mais adequado iniciar com uma abordagem pessoal ou em grupos focais para entendê-las. Esse é um objetivo de curto prazo que deve ser associado a um estudo entre colaboradores que coloque em evidência o peso da cultura da empresa, do ambiente de trabalho, do plano de carreira, etc... na permanência e vontade de fazer carreira. Esse é um objetivo de longo prazo. E, entre um e outro há diferentes formas de monitoramento contínuo que permitem acertar rumos.
Ou seja, técnicas qualitativas trazem a carne e o sangue da empresa, enquanto as técnicas quantitativas (com big ou small data) fornecem o esqueleto e permitem estender os resultados, por meio de técnicas amostrais, à totalidade do público pesquisado.
A pesquisa constitui, assim, uma grande aliada em tempos de crise. É abordagem fundamental para que a gestão possa apoiar-se em dados não somente numéricos, mas que permitam, antes de mais nada, entender as razões dos comportamentos.
E a alma? A alma representa o propósito da empresa que deve, por ela, ser construído a partir das percepções dos diferentes públicos sobre a empresa.
Corpo e alma, juntos, dão vida às empresas
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