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COLUNAS


Paul Edman
paul.edman@petrobras.com.br

Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté (2006), Pós-Graduado em Marketing, com ênfase em Gestão de Negócios pela ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing (1997). Graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade de Taubaté (1992). Possui o curso International Corporate Communications pela Aberje e Universidade de Syracuse - Nova York (2007) e PDE - Programa de Desenvolvimento de Executivos pela Fundação Dom Cabral (2006). Atualmente é Gerente de Planejamento, Gestão e Relacionamento com Clientes da Petrobras – Serviços Compartilhados/ Regional São Paulo-Sul. Foi Gerente de Comunicação Empresarial da Petrobras - Serviços Compartilhados / Regional São Paulo-Sul entre 2011 e 2015. Foi Gerente de Comunicação da Petrobras / Revap – Refinaria Henrique Lage entre 2002 e 2010. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Comunicação Empresarial e Marketing e em gestão do relacionamento com o cliente. É Diretor do Capítulo Aberje na Cidade de São Paulo. Foi membro da Petrobras no Comitê de Relacionamento Comunitário da ARPEL - Associação Regional de Empresas de Petróleo e Gás Natural na América Latina e Caribe entre 2006 e 2010.

Rádio: a mídia blattaria

              Publicado em 02/10/2014

Posso dizer, sem medo de errar, que o Rádio é meu grande companheiro no alvoroço do dia a dia. Um alvoroço paradoxal, que ao mesmo tempo em que me faz rodeado de pessoas, conversas e decisões, me impõe momentos de profunda solidão. Parafraseando Vinicius de Morais, que disse que o “Uísque é o cachorro engarrafado”, para mim, o Rádio é o cachorro eletrônico, ou digital, como queiram. Está ali. É só ligar. Traz na sua finalidade uma infinidade de serviços e entretenimentos, que em sua maioria, são úteis.

Conta uma lenda que as baratas podem sobreviver a uma guerra nuclear. Certamente elas são muito resistentes à radiação, cerca de dez vezes mais que os seres humanos. Elas estão em nosso planeta a aproximadamente 300 milhões de anos. Mas o que isso tem de relação com a mídia Rádio? Nada e tudo. É somente para dizer que o Rádio tem sobrevivido ao turbilhão tecnológico, ao surgimento de inúmeras novas mídias, a Internet, em que ele próprio, o Rádio, se insere, e que nos varre de forma avassaladora desde o início do século XX. Além e apesar de tudo, o Rádio ainda é uma mídia “barata”. Seu custo-benefício ainda pode ser considerado uma dos mais atrativos.

A história ensinou durante muito tempo que Guglielmo Marconi teria desenvolvido a tecnologia da transmissão radiofônica no final do século XIX e, por conseguinte, o Rádio. Mas quem fez tudo isso acontecer, de fato, foi Nikola Tesla, reconhecido posteriormente pela Suprema Corte Americana como inventor da radiodifusão e do Rádio. Tesla sempre esteve presente nos momentos mais importantes do século XX na implementação de tecnologias. Tesla superou até as ideias do próprio Thomas Edison, isso sem desconsiderar o valor de Edison e de suas invenções até os dias de hoje.

Por coincidência histórica, no Brasil também vinham sendo desenvolvidos estudos com a mesma finalidade pelo Padre Roberto Landell de Moura, cujas primeiras transmissões ocorreram entre a Medianeira e o morro de Santa Teresa, bairros de Porto Alegre.

O Rádio é a mídia que talvez mais tenha resistido ao tempo e passado por inúmeras adaptações. As possibilidades do Rádio, enquanto mídia, ainda parecem longe de se esgotar. A possibilidade da assinatura, semelhante a TV fechada e as várias possibilidades de convergência com outras mídias continua a fazer com que o Rádio ocupe um lugar privilegiado na mente das pessoas e no seu dia a dia. Seu “posicionamento” se assemelha às grandes marcas preferidas pelos consumidores. De forma muito resumida e despretensiosa, deixo aqui a minha homenagem a essa mídia blattaria.


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