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COLUNAS


Luiz Antônio Gaulia
luiz.gaulia@estacio.br

Jornalista. Mestre em Comunicação Social pela PUC - Rio. Especialista em Comunicação Empresarial pela Syracuse University - ABERJE. Pós-graduado em Marketing e em Comunicação Jornalística. Ex-Gerente de Comunicação da CSN - Cia. Siderúrgica Nacional e da Alunorte. Atuou também no O Boticário e no Grupo Votorantim. Atualmente é Gerente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Estácio Participações.

Como fazer uma Comunicação Interna mais eficiente?

              Publicado em 04/04/2014
Entra ano e sai ano, surgem empresas, negócios e marcas e a questão principal que atinge em cheio a maioria das organizações é a tal “Comunicação Interna”. Há tempos a Aberje e uma centena de profissionais se dedica a falar sobre o tema e a apontar caminhos para que a comunicação interna aconteça de forma eficiente, com planejamento e frequência em diferentes empresas e segmentos do mercado. Mas os problemas e as desilusões continuam, a cada nova turma de alunos ou workshops dos quais participo.
 
Em tempos cada vez mais digitalizados, a comunicação interna já deveria ser considerada página virada. Anos atrás, num artigo, declarei que a comunicação interna tinha acabado, pois o universo digital e a facilidade tecnológica tinham derrubado os limites entre o interno e o externo. Além disso, ao considerar o empregado como um ser “alienado” do mundo, quando no cumprimento da sua jornada de trabalho, a multiplicidade de características do ser humano é reduzida sem se perceber que o profissional, mesmo no ambiente organizacional, continua sendo um formador de opinião, um embaixador da marca da empresa e mesmo um cliente ou também um acionista, quem sabe um potencial prestador de serviços ou fornecedor numa multiplicidade de características.
 
Ou seja, um empregado não é apenas “um empregado”. Seus papéis sociais são variados, ricos e múltiplos. A complexidade dos cenários de comunicação nessa alta interatividade, instantaneidade e capacidade de viralização de conteúdos e opiniões pela rede, não nos permite mais uma comunicação top-down, considerada apenas como “interna”. Numa fábrica, um operador pode ser também pastor, pode ser sindicalista, pode ser um ator. Numa universidade, um professor pode ser um juiz, um desembargador, um pesquisador de renome internacional. Num escritório o colaborador pode ser um aluno de jornalismo, um blogueiro com milhares de seguidores. Todos, com certeza, estão conectados em redes e influenciam percepções de valor da marca. Assim, a tal comunicação interna não pode continuar fazendo ações arcaicas, atrasadas e sem acompanhar o timing do mundo on-line.  
 

Portanto, animem-se comunicadores! Há um enorme mercado de trabalho potencialmente valioso nessa direção, em qualquer segmento de mercado. A evolução da comunicação interna para o que eu chamo de uma comunicação integral está só começando. E ela é uma verdadeira revolução na direção do diálogo. Portanto, a resposta para a pergunta do título deste artigo é: não pense mais em comunicação interna, pense numa comunicação integral, em rede, como uma grande colaboração organizacional repleta de conversas que se interconectam. Fica mais complexo, com certeza. Mas este é o mundo de hoje: mais biológico, do que mecânico. Menos máquina e mais sistema vivo! 


Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 2068

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