Comunicação Interna como ferramenta de gestão?
Qual a promessa da sua marca? Qual a missão e a visão da sua empresa? Duas perguntas aparentemente simples que têm suas respostas num mesmo lugar: dentro da organização.
Antes de avançar no mundo, buscar mercados, prospectar clientes externos qualquer negócio é uma idéia de sucesso, uma proposta de trabalho e excelência que começa internamente. Nas pessoas que dão vida à organização e fazem suas promessas acontecerem de fato. E estamos falando de todas as pessoas: empregados diretos, dos temporários e dos terceirizados, ok?
Ou seja: a promessa da marca e o objetivo do negócio precisam ser entendidos, comprados, vivenciados e “amados” internamente, antes de serem vendidos no mercado. Porque a empresa não é só uma embalagem: bonita por fora e vazia por dentro. Tem que ter essência, alma. E essa essência, no meu entender, começa com a coerência entre o discurso e prática. Coerência que começa dentro de casa. Nos corredores e nas relações humanas dentro da organização.
E, além disso, uma gestão eficiente não pode abrir mão das boas práticas da comunicação interna para alcançar metas e objetivos. Apesar de ainda vermos isso acontecendo por aí. Quantas não são as equipes fragmentadas, remando cada uma para uma direção, por total falta de alinhamento? E o barco não indo a lugar nenhum?
Então por que ainda não temos a comunicação interna como disciplina básica nas escolas de administração? Por que nos centros de formação dos futuros gestores ainda falta estudar um mínimo de comunicação?
Falta um entendimento maior, por exemplo, sobre a comunicação face a face entre lideranças e gestores e destes com suas equipes - como incentivo para a criação de uma cultura transparente de mérito e resultados. Sobre os muitos informativos, e-mails, jornais ou revistas internas incapazes, muitas vezes, de ter uma linha editorial (e visual) conectada a uma estratégia de branding. Além das campanhas mal planejadas, com investimentos sem retorno e sem alinhamento ao plano de negócios. E uma completa falta de integração entre áreas como RH, marketing, comercial, operações e mais recentemente, sustentabilidade.
Acredito que as empresas de sucesso, de alta reputação não têm gente muito diferente das pessoas das outras companhias. Talvez um punhado a mais de MBAs, mas nada tão extraordinariamente diferente do profissional comum. O que as torna admiráveis, entre outras questões, é certamente um modelo de comunicação interna estruturado, sistêmico, ágil e permanente. Que dá conta de complexidades cada vez maiores num mundo cada vez mais plural. Onde a liderança considere a comunicação interna como essencial, parte do dia a dia da gestão e dos relacionamentos saudáveis, produtivos – do tipo ganha-ganha (para repetir uma expressão conhecida e também difícil de ser praticada).
Uma comunicação interna com foco em metas e resultados, espaço para o diálogo, inovação, troca de conhecimentos e também para a emoção humana. Nossa força interior que pode nos deixar cair na falta de motivação e na apatia ou, numa perspectiva mais favorável, mover montanhas e construir catedrais. Tornando sonhos em realidade.
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