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Luiz Antônio Gaulia
luiz.gaulia@estacio.br

Jornalista. Mestre em Comunicação Social pela PUC - Rio. Especialista em Comunicação Empresarial pela Syracuse University - ABERJE. Pós-graduado em Marketing e em Comunicação Jornalística. Ex-Gerente de Comunicação da CSN - Cia. Siderúrgica Nacional e da Alunorte. Atuou também no O Boticário e no Grupo Votorantim. Atualmente é Gerente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Estácio Participações.

Diálogo: quando a empresa conversa pra valer.

              Publicado em 30/11/2009

O modo como a organização conversa internamente se reflete na qualidade de suas relações e nos seus resultados? O que você, leitor (a), acha disso?

Pense. Como a sua empresa conversa? Ela sabe ouvir? Ou ela só sabe falar? Fala alto, grita ou fala e ninguém escuta? Fala demais? Ou é muda e silenciosa?

A comunicação está redescobrindo o básico: se não existe diálogo, não existe relacionamento. E pra começo de conversa, diálogo começa em casa. Porque nenhum jornal, mural, informativo, blog interno ou intranet vai substituir a interação entre pessoas que trabalham na mesma empresa e que fazem a rede de relações da organização ganhar vida. Gerar resultados e criar a tal da “sinergia”.

Simples? Nem tanto. O diálogo com o outro só acontece de maneira transparente, fluída e produtiva se partir do princípio que o ser - humano tem uma comunicação intrapessoal resolvida. Afinal, se eu não me escuto como vou dar ouvidos ao outro? Se eu não me entendo, como vou compreender o que o outro deseja? Portanto,  simples e complexo – porque envolve a emoção. E esse item ainda não é bem aceito pelas empresas, pois é confundindo como sinônimo de fraqueza, de desequilíbrio, de falta de maturidade ou seriedade.
Ou seja, há mais de psicologia nas relações humanas organizacionais do que podemos imaginar.

Mas então como iniciar um “programa de comunicação face a face” na organização? Novamente, simples e complexo. Simples porque facilitaria sobremaneira a gestão das pessoas aproximando líderes e equipes, quebrando barreiras, integrando times de trabalho através de dinâmicas e conversas capazes de esclarecer percepções, sentimentos, diretrizes e metas e, atenção: cortar de vez a negatividade da rádio corredor. Esse diálogo de bastidor que conspira contra o bom ambiente de trabalho e a produtividade geral.

Complexo porque deveria ter o apoio da liderança. Uma vez que as pessoas não seguem ordens, nem seguem estratégias anunciadas aos quatro ventos. As pessoas costumam seguir comportamentos, estilos de gestão – buscando a inspiração para o seu trabalho na figura do líder. E dessa forma, ao olharem para o exemplo que vem de cima, multiplicar o modo como a organização conversa. Se ela sabe ouvir, sabe falar, se é tagarela ou silenciosa. Assim, se o líder não sabe dialogar, complica.
 
Ou seja: o diálogo é a base da comunicação. E diálogo, para quem está com vergonha de perguntar, também se aprende.  Não por decreto ou ordem unida, mas com troca, interação, encontro e paciência. Com uma boa dose de psicologia, um bom coach de comunicação face a face e a abertura mental para seus desafios: receber feedbacks variados, nem sempre positivos, mas que serão extremamente úteis. Tanto para o crescimento de cada pessoa quanto para a evolução do negócio como um todo.
 
Então, que tal começar a conversar pra valer?
 


Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor. 969

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