Busca avançada                              |                                                        |                            linguagem PT EN                      |     cadastre-se  

Itaú

HOME >> ACERVO ON-LINE >> COLUNAS >> COLUNISTAS >> Varda Kendler
COLUNAS


Varda Kendler
vkendler@hotmail.com

Mestre em Administração. Especializada em Marketing, Comunicação e Gestão Empresarial e Gestão Estratégica da Informação. Graduada em Publicidade e Propaganda.
Mais de vinte anos de experiência em Comunicação Organizacional e Marketing, em empresas de grande porte, em cargos de gestão. Atua também como consultora e professora.
Áreas de atuação: planejamento; comunicação integrada; comunicação interna e endomarketing; gestão de públicos estratégicos e crise; desenvolvimento pessoal e de equipes.

Você é da época do outbound ou do inbound marketing?

              Publicado em 05/02/2016

Recentemente, conversando com colegas de profissão, relembramos quais eram as principais opções de mídia que oferecíamos às empresas. Utilizava-se uma planilha, em papel(!), tipo um Excel, e optava-se, usualmente, entre TV, rádio, jornal, revista e outdoor. Atualmente esses meios são considerados “tradicionais” e alguns profissionais os denominam como outbound marketing.

Com a internet, mudou a forma como buscamos informações, consumimos produtos e serviços, nos relacionamos e nos comunicamos. Nessa direção, novos meios e estratégias foram criadas e o marketing digital ganhou expressividade. Basta uma conferida nos gráficos abaixo para nos certificarmos sobre isso.

 

Fonte: ZenithOptimedia,, adaptado de Mundo do Marketing

Nesse contexto, surgiu o inbound marketing (IM), uma metodologia originada nos Estados Unidos há menos de dez anos e que se popularizou no Brasil desde 2014. Ele foca na atração de potenciais clientes, conquista de sua confiança e posterior direcionamento para a venda de produtos/serviços. Sua concepção consiste em trazer o cliente até a organização, ao invés do processo inverso, por meio de atração (conteúdos relevantes), conversão (uso de leads – preenchimento de dados do prospect), relacionamento, venda e análise.

Não há limites para o IM, mas pode-se delineá-lo nos seguintes pilares fundamentais: SEO - Search Engine Optimation (otimização para mecanismos de busca), adwords (serviço de publicidade on-line da Google), marketing de conteúdo somado à estratégia em social media (blogs, landing pages, email marketing, infográficos, ebooks, podcasts, fóruns on-line, vídeos on-line, gestão de conteúdos em mídias sociais, etc.). E é importante integrar a base de leads obtidos, com o CRM - Customer Relationship Management da organização, de forma a trabalhar conjuntamente a estratégia de gestão de relacionamento com o cliente.

O IM ancora-se, pois, na criação e no compartilhamento de conteúdo direcionado a um público-alvo específico para conquistar sua permissão (daí o sinônimo: “marketing de permissão”), a fim de comunicar de forma direta e prospectar um relacionamento duradouro.

Integrando o inbound e outbound marketing

O inbound e outbound marketing estão associados à palavra bound, que, nesse encadeamento, dá um sentido de movimento, para dentro e para fora (consumidor-empresa).

A explicação desses termos se dá da seguinte forma. O inbound marketing, a “bola da vez”, é considerado menos invasivo, mais atraente e interativo, com menor custo, além de possibilitar mensuração de resultados instantânea em relação ao outbound marketing (OM). O IM visa ganhar o interesse das pessoas, atraí-las de forma mais “natural” e o OM, além das mídias tradicionais e outros mecanismos (telemarketing, mala direta, vendas etc.) tendem a “empurrar”, “vender” algo. Acho bem injusto com o “velho marketing”, pois mesmo as tradicionais formas de se comercializar e se relacionar vêm se reinventando, de alguma forma, e buscando se integrar com uma nova realidade. Um exemplo são peças impressas, como panfletos e revistas, que utilizam o QR Code (código de barras), formato que propõe a convergência de mídias, levando o leitor, por meio de um dispositivo móvel, a websites ou quaisquer outros links eletrônicos.

O fato é que, se a empresa consegue tornar-se uma referência genuína para seus públicos de relacionamento, oferecer conteúdos relevantes, gerar interação, e engajamento, congratulations!  Afinal, essa não é a busca incansável da comunicação?

Consumidores e organizações ainda estão aprendendo, juntos, a lidar com essas novas possibilidades complementares, out e in. Um campo tão rico e tão novo! Mas confesso que às vezes sinto saudades daquelas planilhas de mídias que, na época, achávamos tão complexas e completas...

 

Referências:

- conteudo.presscomunicacao.com.br/ebook-marketing-digital-passo-a-passo-para-iniciantes

- mundodomarketing.com.br

- marketingdeconteudo.com/o-que-e-inbound-marketing

- 5seleto.com.br

- viverdeblog.com/inbound-marketing/

- http://outboundmarketing.com.br/o-que-e-outbound-marketing/

 


Os artigos aqui apresentados não necessariamente refletem a opinião da Aberje e seu conteúdo é de exclusiva responsabilidade do autor. 3126

O primeiro portal da Comunicação Empresarial Brasileira - Desde 1996

Sobre a Aberje   |   Cursos   |   Eventos   |   Comitês   |   Prêmio   |   Associe-se    |   Diretoria   |    Fale conosco

Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ©1967 Todos os direitos reservados.
Rua Amália de Noronha, 151 - 6º andar - São Paulo/SP - (11) 5627-9090