Falar de identidade e imagem é um assunto que rende boas reflexões e discussões, isto é, dá “pano pra manga”! Vou me arriscar a costurar esse assunto em tão pouco espaço, pois o tema é de muita relevância para indivíduos, organizações e debate acadêmico.

Pontos de vista sobre essa questão, na literatura e no meio empresarial, são bem amplos, seja na perspectiva conceitual, seja na prática organizacional.

Proponho, aqui, um teste, em forma de “múltipla escolha”, para você refletir sobre o assunto.

Marque abaixo a(s) opção(ões) que melhor reflete(m) a sua resposta para a questão:

“Uma organização pode ter mais de uma identidade? E mais de uma imagem?”.

Com relação à Identidade, uma organização:
(   ) pode ter identidade fraca.
(   ) pode ter uma identidade única, tangibilizada por todos da organização.
(   ) pode mudar sua identidade ao longo do tempo.
(   ) pode ter uma identidade multifacetada.
(   ) pode ter mais de uma identidade, em determinada época ou contexto.

Com relação à Imagem, uma organização:
(   ) pode ter sua imagem fraca percebida por seus públicos de relacionamento.
(   ) pode ter uma imagem forte perante seus públicos.
(   ) pode mudar sua imagem ao longo do tempo.
(   ) pode ter mais de uma imagem perante seus públicos.
 

Se a quantidade de alternativas o deixou incomodado e o fez refletir ou mudar de opinião, parabéns! Acredito que é nessa direção que aprendemos e amadurecemos.

Na minha (modesta) opinião, profissionais e organizações tendem a mitificar o assunto e tratam o conceito de identidade e imagem organizacional como uma espécie de “busca da perfeição”, ou seja, uma organização deve ter sua identidade e imagem fortes; mais além: únicas. Será uma realidade palpável ou uma utopia? Ou simplesmente tudo isso faz parte de um contexto dinâmico e complexo do qual fazemos parte?

Convido-o a pesquisar sobre o tema, analisar o contexto da sua organização, debater com colegas ou postar seu depoimento nesse espaço.

No próximo artigo continuarei a tecer sobre esse assunto e a costurar o restante da “manga”. Apresentarei uma síntese envolvendo a percepção de alguns profissionais somada ao que diz a literatura e à minha experiência.

Até lá.

Observação: esse artigo se inspirou nas contribuições e depoimentos dos seguintes profissionais: Anice Penini, Camila Cantagalli, Claudia Tanure, Cristiane José, Francis Fernandes, Jamil Roiz, Marco Antônio Dias e Soraya Fernandes.