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COLUNAS


Denise Coelho


Pós Graduada em Gestão de Marketing do Varejo pela UFC, graduada em Ciências da Computação pela UeCE e Comunicação Social – Relações Públicas pela FAAP, além de especialização em Marketing e Comunicação Empresarial pela ESPM.

Experiência de 12 anos na área de Marketing e 6 anos de experiência em gestão de projetos, análise de sistemas e planejamento estratégico.

Atualmente, Denise Coelho é diretora de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade na multinacional Ticket Serviços S/A.

Benchmarking - cópia ou inspiração?

              Publicado em 07/07/2015

Os Japoneses têm uma palavra que define bem o benchmarking:  dantotsu, que significa tornar-se “melhor do melhor”. Funciona como um processo onde se tenta superar os pontos fortes dos concorrentes.

O problema começa quando a preguiça ou o encantamento (pelo projeto do outro) tomam conta. Conheço um monte de gente que simplesmente copia control c, control v a ação do outro, fazendo apenas pequenos ajustes (não, claro que não é plágio!). E acha que os pequenos ajustes são suficientes. O mal ou o perigo é tentar fazer o sapatinho de cristal caber no pé das irmãs quando ele, na verdade, foi feito pela fada madrinha, sob medida, para o pé da Cinderela.

E aí? Um novo projeto feito a partir de um benchmark deveria ser mais para Lavoisier:  “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” ou para Chacrinha: “nada se cria, tudo se copia”? Transformar/ aprimorar ou copiar, eis a questão!

Deixa então eu explicar meu ponto de vista. Muita gente se sente enfeitiçada pelo projeto perfeito e daí acha que aquele projeto também pode ser perfeito para sua empresa, mas não se atenta que são outras variáveis, outra realidade, outra cultura e outro momento. E daí já era. Copia e até adota os mesmos índices de retorno esperados. Vale pra empresa, vale pra vida: o que é bom pra mim, não necessariamente deve ser bom pra você, mas pode inspirar. O benchmark deveria habitar no campo das inspirações.

Inspiração é quando você aprende algo, cria repertório, passa a enxergar as coisas de outra forma e entende que pode fazer algo melhor. É algo que lhe transforma, fonte de boas coisas. É quando algo é tão bacana, tão bacana e que passa a ser referência.

O benchmarking deve ser uma etapa do caminho. É o momento que você está na busca das novas ideias. É meio e não fim. É inspiração e não cópia.


Os artigos aqui apresentados n�o necessariamente refletem a opini�o da Aberje e seu conte�do � de exclusiva responsabilidade do autor. 2123

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