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Luiz Antônio Gaulia
luiz.gaulia@estacio.br

Jornalista. Mestre em Comunicação Social pela PUC - Rio. Especialista em Comunicação Empresarial pela Syracuse University - ABERJE. Pós-graduado em Marketing e em Comunicação Jornalística. Ex-Gerente de Comunicação da CSN - Cia. Siderúrgica Nacional e da Alunorte. Atuou também no O Boticário e no Grupo Votorantim. Atualmente é Gerente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Estácio Participações.

Planejamento da comunicação para a sustentabilidade

              Publicado em 01/11/2013
Planejar é um ato criativo e assim deve ser encarado. Planejar não é implantar um trilho, mas é fundar estações que nos levarão ao destino final. O objetivo é completar a viagem no prazo previsto, com qualidade e sem (muitos) tropeços pelo caminho. E também com um sentido, um significado.
 
Na comunicação também é assim e quando pensamos na sustentabilidade, enquanto um aprendizado permanente da organização, precisamos não só planejar e sermos criativos nas soluções apontadas. Precisamos ter flexibilidade para estabelecer os “retornos” nessa longa jornada. Saber voltar e recomeçar, sem culpar este ou aquele setor. Sermos  capazes de aprender coletivamente.
 
Nenhuma empresa ou negócio neste nosso mundo pode dizer que seja sustentável. Ela pode estar momentaneamente sustentável, pois soube fazer seu dever de casa e evitar riscos, bem como estabelecer ganhos de eco eficiência. Mas sustentabilidade vai além. Ela demanda uma visão holística e também demanda inovação. Nesse sentido o erro faz parte do roteiro desta viagem.
 
Portanto, o planejamento da comunicação deve considerar não somente as peças e os veículos usados. Deve ir além dos orçamentos. Deve ser pensada como um canal de diálogo permanente e “multistakeholder”. Considerar cenários de crise e cenários de celebração.
 

Ou seja, planejar a comunicação para a sustentabilidade é abrir portas e janelas para públicos muitas vezes não percebidos como essenciais para o negócio. Saber ouvir, mais do que emitir comunicados e enviar informações. Assim, nessa troca, aprender. Inovar. Nos produtos, nos processos, serviços e na busca de oportunidades futuras que vão gerar uma singularidade valiosa para a marca. E com ela, o lucro, a admiração, a relevância e a perenidade da empresa. 


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