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Diversidade temática marca semana de artigos do portal Aberje

05/04/2011

A seção de colunistas do portal Aberje é um espaço qualificado de debate multitemático sobre comunicação organizacional e suas interfaces. A cada semana, diversos profissionais e pesquisadores compartilham reflexões sobre suas áreas de trabalho.

Maria Ignez Mantovani Franco é uma dos participantes convidadas. Graduada em Comunicação Social, com especialização em Museologia, cursou doutorado em História Social na Universidade de São Paulo. É doutora em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa. Diretora da empresa EXPOMUS – Exposições, Museus, Projetos Culturais, por ela criada em 1981, atuou em cerca de 200 projetos de exposições nacionais e internacionais de arte e cultura brasileira, na América Latina, Estados Unidos e Europa. É vice-presidente do CAMOC – Comitê Internacional de Museus de Cidade do Conselho Internacional de Museus. Ela escreveu sobre “Os objetos da fama: a força do contágio”, onde comenta: “considerando a aura do objeto ou seu processo de fetichização, ambos conceitos já largamente estudados nos campos da comunicação e da museologia, nos deparamos agora com uma nova questão: as recentes descobertas reforçam os indícios de que – por mais que os museus possam reluzir em função das novas mídias – o público certamente ainda busca no museu o objeto único, o objeto verdadeiro, aquele usado no momento em que o estadista mudou a história, em que o jogador marcou o gol, aquele que veio na mala do imigrante, ou o que a cantora usou na gravação do seu primeiro disco de ouro”.

“A memória, o desejo de fruição do presente e a contação de histórias: uma linha de raciocínio na arquitetura discursiva organizacional” foi o tema do texto entregue por Rodrigo Cogo. Relações Públicas pelo Curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Santa Maria , é especialista em Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e RP pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde atualmente cursa Mestrado em Ciências da Comunicação. Gerencia o portal Mundo das Relações Públicas desde 1997. Trabalhou por 10 anos com planejamento e marketing cultural para clientes como AES, Bradesco, Telefonica e BrasilTelecom. Ele começa dizendo que “a aceleração do tempo e a preocupação com a perda de sentido do passado e o próprio aumento da capacidade de esquecer têm levado as sociedades contemporâneas a demonstrar grande interesse em recuperar a memória e também a história. A análise de Ribeiro e Barbosa aponta para o papel ocupado nas sociedades contemporâneas pela mídia, que, com suas complexas redes de informação e acelerados ritmos de transformação tecnológica, pareceria induzir – pelo desejo de fruição plena no presente – ao enfraquecimento da consciência história. A pós-modernidade enfatizaria a perda da memória e da referencialidade histórica como uma das marcas do tempo atual”.

Já Rodrigo Capella publicou “Dever diário: apreciar a trajetória de nomes interessantes de nossa Comunicação”. Assessor de imprensa desde 2002, formado em Jornalismo pela Umesp, é pós-graduado em Jornalismo Institucional pela PUC-SP. Autor de mais de 20 livros, entre eles “Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia“, lançado durante o Intercom Curitiba 2009. Ele fala de novo livro, organizado por José Marques de Melo e por Francisco Assis: “em todos os aspectos, ‘Valquírias Midiáticas’ é, portanto, uma obra para se degustar e apreciar a trajetória de nomes interessantes de nossa Comunicação. É a reflexão mais pura e sincera de que só temos resultados importantes quando estamos profundamente engajados e aptos a interagir, em qualquer esfera, em qualquer seara. Este é (ou, deveria ser) o dever diário de todos nós comunicadores, em qualquer âmbito, haja o que houver”.

Em “Delegar e delargar”, Mauricio Felício fala que “todo mundo é gestor por natureza. Bem ou mal, todos gerimos nossas vidas e nossas escolhas.  No âmbito profissional não é tão diferente. Porém, gerenciar projetos e pessoas é tarefa árdua, tanto que hoje optei por retomar este tema”. Ele atua em comunicação interna, com passagens pelo setor farmacêutico. Formado em Relações Públicas pela USP, atualmente é professor conferencista da ECA-USP e cursa MBA em Gestão de Comunicação e Marketing (USP/Florida University).

O jornalista, mestre em Filosofia Política (PUC-SP) e consultor de empresas Francisco Viana escreveu “Comunicação na sociedade panótica”. Seu primeiro parágrafo traz: “No século XVIII, logo após a Revolução Francesa, o edifício panótico – no sentido literal e simbólico - tornou-se comum na Europa. Garantia controle secreto e infalível sobre as prisões, casas de trabalho -  autênticas senzalas onde aqueles considerados “vagabundos” eram obrigados a produzir – e nas fábricas. Foi uma invenção do filósofo liberal Jeremy Bentham¹ que acreditava numa sociedade dócil, trabalhadores domesticáveis e aptos para o trabalho servil. Hoje, vivemos uma novamente na sociedade panótica”.

Outras informações sobre o espaço de artigos do portal Aberje, fale com nara@aberje.com.br  ou ainda pelo telefone 11-3662-3990.

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