Há modificações nos processos organizacionais de relacionamento e de diálogo a partir do multiprotagonismo, adensamento das fontes de confiança e sobrecarga de mensagens circulantes. É urgente fazer surgir um novo paradigma narrativo, com abertura para as afetividades e uma linguagem de encontro, compreensão, qualidade e reencantamento das relações aplicada a estratégias de compartilhamento de organizações geridas em ambientes humanizados. Foi com essa perspectiva que a palestra “Storytelling: aspectos de uma comunicação inclusiva, participativa e envolvente”, com Rodrigo Cogo, Gerente de Conteúdo da Aberje e professor no tema no MBA Aberje/Eseg em Gestão da Comunicação Empresarial, fez a abertura do 1° Seminário Aberje de Storytelling. A iniciativa aconteceu em 29 de maio de 2015 no Espaço Aberje Sumaré em São Paulo/SP e debateu vários cases de sucesso.
Para Cogo, é preciso compreender a necessidade de expressão de diferentes interagentes, todos imprescindíveis para a dinâmica de um organismo vivo como as empresas e instituições, requerendo uma visão mais integrada e integradora de formatos e terminologias. A emoção, o sentimento de pertença e o encantamento fogem aos enquadramentos das planilhas e formulários e são sensações facilmente despertadas por projetos de cunho participativo e dialógico, como aqueles desenvolvidos sobre a perspectiva do storytelling - definido por ele como uma lógica de estruturação de pensamento e formato de organização e difusão de narrativa, por suportes impresso, audiovisual ou presencial, baseados nas experiências de vida próprias ou absorvidas de um interagente – ou ainda relatos ficcionais, derivando relatos envolventes e memoráveis. “Os seres humanos são criaturas que contam histórias. As pessoas têm necessidade de possuir símbolos que as ajudem a entender e a interpretar o mundo. O ser humano pode ser mais bem entendido como homo narrans, por organizar sua experiência em histórias com tramas, personagens centrais e sequências de ação que trazem lições implícitas e explícitas. As pessoas buscariam, instintivamente, uma lógica narrativa”, afirma o palestrante.
O paradigma narrativo fornece uma lógica para avaliar as histórias e sobre como se endossa ou aceita histórias como base para decisões e ações. De acordo com Cogo, ele reconhece a capacidade das pessoas em criar novas histórias para melhor compreender suas vidas. Basicamente, é a compreensão de que as histórias são uma forma fundamental pela qual as pessoas expressam valores e consequentemente apoiam suas decisões. E complementa: “a aprendizagem da comunicação organizacional com o storytelling reside exatamente na positiva contaminação da retórica racional da razão pura com o enlevo das emoções e o arrebatamento da imaginação livre. Trata-se da credibilidade atribuída pela identificação com um relato e não validada pela matemática e pelo produtivismo”.
Uma matéria exclusiva sobre os cases apresentados vai ser publicada neste portal. O evento teve apoio do Grupo de Estudos de Novas Narrativas/GENN. Para saber mais sobre a agenda da Aberje, clique aqui.
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