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O que são novas narrativas para participantes do primeiro congresso internacional no tema?

09/06/2015

O que pensam os acadêmicos e profissionais selecionados para o 1º Congresso Internacional de Novas Narrativas sobre o conceito de novas narrativas? É isso que o portal da Aberje foi buscar com alguns inscritos desta iniciativa que oferece palestras nacionais e internacionais e a apresentação das pesquisas em grupos específicos entre 9h e 18h dos dias 11 e 12 de junho de 2015 no Auditório Paulo Emílio (Av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443) no Campus Butantã da Universidade de São Paulo na capital paulista. As inscrições já estão encerradas.

Para João Marcello Almeida, professor de História do Colégio São Luís e mestrando em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie, novas narrativas são o “amálgama da tradição oral e do fascínio humano pelo contar histórias com os conhecimentos, reflexões e relações dialógicas e interpessoais que fundamentam a sociedade contemporânea”. Na visão de Samanta Fernandes, jornalista e mestranda em Comunicação em Audiovisual da Universidade Anhembi Morumbi, novas narrativas são aquelas onde há inovações que despertam a cognição e inteligência do espectador. “O objetivo é despertar o interesse para assuntos que contribuam com o saber coletivo”, opina.

Narrativas que se adaptam à velocidade e diversidade da informação nos dias de hoje é o como define Joanna Paraizo, doutoranda em Ciências da Comunicação na Universidade Católica Portuguesa de Lisboa, que acrescenta: “são histórias contadas de uma forma atual, tanto na forma quanto no conteúdo”. Juliana de Assis Furtado, Doutoranda da Universitat Autònoma de Barcelona e redatora em criação digital na Edelman Significa, comenta que novas narrativas são formas contemporâneas de contar histórias, por meio de ferramentas inovadoras, buscando conquistar um leitor também novo, porque empoderado. Para ela, “internet e mobile são protagonistas nessa ressignificação das narrativas, desenrolando tramas para um mundo igualmente ressignificado”.

Suzana Mara de Carvalho Vernalha, Diretora do Núcleo Memória Empresarial, explica que novas narrativas são aquelas que resgatam o aspecto emocional das relações humanas e profissionais, estimulando a empatia e a afetividade entre as pessoas. Ou seja, as novas narrativas contrapõem a linguagem técnica comum nos ambientes empresariais e o distanciamento entre pessoas -  provocado pela profusão de afazeres, pela dificuldade de mobilidade e pelas mídias digitais, que dispensam o encontro face a face. “Novas narrativas é uma outra forma de se contar uma história, um fato ou um acontecimento por outros meios e técnicas que possam prender o público-alvo. Como, por exemplo, as mídias digitais, a convergência de conteúdo e as redes sociais”, diz Cido Coelho, jornalista e mestrando-pesquisador no PósCom da Universidade Metodista de São Paulo.

Ana Cristina da Costa Piletti Grohs, Doutoranda do Programa de Ciências da Comunicação da ECA/USP, entende que novas narrativas representam a possibilidade de refletir e criar espaços e tempo para que a experiência humana floresça com as diferentes formas de relacionamentos sociais que surgem hoje graças à tecnologia. Já Paulo Jarbas, diretor-proprietário da consultoria Relacionamento Profissional e Gerente de Comunicação da ACURA Global, argumenta que, por meio do tecido de significados construídos no detalhe expressivo, “as novas narrativas apresentam-se como a resposta necessária para estar presente não somente pela razão, mas sobretudo pelo afeto e pela emoção, numa sociedade que convive com modernas tecnologias no paradigma da complexidade, restabelecendo relações verdadeiramente humanas”. 

Pablo Baños e Sabrinna Suzuki também participaram da enquete. Para ele, que é Coordenador de Comunicações na Fundación Avina – instituição que atua em mais de 15 países das Américas, “são formas de contar histórias, a partir de novos modelos de pensamento e novas tecnologias”. Já ela, estrategista digital e conteúdo na Mauricio de Sousa Produções, diz que novas narrativas “são a maior prova de transformação e alto poder de adaptabilidade dos processos comunicacionais. Se as tecnologias e cenários mudam constantemente, não haveria motivo para que as formas clássicas de transmissão não se transformassem também”.

A iniciativa tem patrocínio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA/USP, com apoio da Aberje, da Arco – Associação de Apoio à Arte e Comunicação, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da ESPM e da Casa Semio. Outros dados podem ser obtidos diretamente no hotsite do evento, ou ainda pelo telefone 11-3662-3990 ramal 807 ou no e-mail jefferson@aberje.com.br com Jefferson Porto Lucio.

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