Países se recuperam da crise financeira aponta estudo da DHL

A DHL, líder mundial em logística integrada, acaba de divulgar a terceira edição do Índice de Conectividade Global. Trata-se de uma análise abrangente sobre a conectividade entre os países do mundo, mensurada pelos fluxos internacionais do comércio, capitais, informações e pessoas. O relatório mostra a recuperação econômica diante das perdas ocasionadas pela crise financeira.

Após estagnação em 2012, a interação entre os países cresceu de maneira expressiva em 2013. No entanto, a profundidade do comércio continua estagnada e limitada. Caso seja impulsionada nos próximos anos, poderá obter ganhos de trilhões de dólares, segundo GCI 2014. "No rescaldo da crise financeira, as negociações comerciais internacionais enfrentam uma crescente resistência", afirma Frank Appel, CEO do Deutsche Post DHL. "Neste ambiente de incertezas, o Índice de Conectividade Global DHL oferece uma compreensão baseada em fatos abrangentes sobre a interação econômica global,demonstrando o enorme potencial que os países têm para aumentar ainda mais a sua conectividade”, ressalta o executivo.

O Índice DHL de Conectividade Global 2014 mostra que a força das economias emergentes deslocou a gravidade do centro econômico mundial para o oriente.Atualmente, paísesncomo Burundi, Moçambique e Jamaica estão envolvidos na maioria das interações internacionais, além de representarem um aumento expressivo no Índice de Conectividade Global. Já as economias desenvolvidas não acompanharam essa mudança. De acordo com Pankaj Ghemawat, professor, co-autor do relatório e especialista em estratégias de negócios, "os países com grande força econômica podem estar perdendo oportunidades de crescimento por conta da escassez de investimentos em mercados emergentes".

Resultados

O ICG 2014 fornece aindainformações detalhadas sobre a conectividade de cada país e região com o mundo e apresenta um ranking dos 140 países mais globalizados. A Holanda manteve o seu nível alto entre os mais conectados da Europa, também considerado o continente com maior interação mundial. Entre os dez países mais globalizados, apenas um não está em continente europeu, como foi o caso de Singapura.

América do Norte é a segunda região mais conectada mundialmente, sendo que os EUA ocupa o 23º lugar entre os mais globalizados, de acordo com o GCI. Os maiores aumentos médios em conexão global nos últimos três anos foram observados em países da América do Sul e Central, Caribe e Oriente Médio. Já o norte da África foi a única região que experimentou um declínio significativo em sua conexão.

Alguns fatos importantes do GCI 2014

• O centro de gravidade econômica do mundo deslocou-se milhares de quilômetros para o leste na última década, e isso continua a ocorrer.
• O país mais conectado do mundo é a Holanda.
• As economias emergentes apresentaram ganhos maiores em conectividade e interação com o mundo em relação às economias avançadas.
• As maiores ameaças à globalização são ações políticas ou intervenções protecionistas, em vez de fundamentos macroeconômicos. Mesmo após a última revisão em baixa do FMI, a economia mundial ainda está projetada para crescer mais rápido de 2014 a 2019.
• As economias do Sudeste Asiático se destacam por suas altas pontuações devido à profundidade de seu tamanho e nível de desenvolvimento econômico. Entre os mais conectados estão Malásia, Vietnã, Camboja, Hong Kong (China) e Singapura.

O GCI DHL analisa a globalização em trêsdimensões: a profundidade de interações entre fronteiras dos países, sua direcionalidade e sua distribuição geográfica. "O GCI, com sua abordagem única 3D, registrou uma queda na intensidade da interação entre países durante a crise financeira", explica o professor Ghemawat.

O estudo baseia-se em mais de 1 milhão de dados de fluxos internacionais que abrangem o comércio, capital, informação e pessoas acumulados ao longo dos últimos nove anos. O ranking engloba 99% do PIB mundial e 95% da população do planeta.

Sobre os autores do Índice de Conectividade Global da DHL de 2014

Pankaj Ghemawat é professor da cátedra Anselmo Rubiralta de Estratégia Global na IESE Business School em Barcelona, Espanha.Trabalhou por mais de 20 anos no corpo docente da Harvard Business School, onde, em 1991, tornou-se a pessoa mais jovem na história da escola a ser nomeada professor titular.O livro mais recente de Ghemawat, Mundo 3.0, ganhou o prêmio Thinkers 50 por ser considerado o melhor livro de negócios publicado em 2010-2011. Steven A. Altman é associado de pesquisa sênior e professor de Gestão Estratégica na IESE Business School em Barcelona, Espanha.

DHL - A empresa de logística para o mundo

A DHL é líder global no mercado em logística e transporte.  Considerada "A empresa de logística para o mundo", a companhia oferece soluções em frete expresso e entrega de encomendas nacionais e internacionais, frete aéreo e marítimo, transporte rodoviário e ferroviário, bem como soluções relacionadas ao mercado e-commerce e Supply Chain. A DHL possui uma rede global composta por mais de 220 ​​países e territórios e cerca de 315.000 funcionários em todo o mundo que se dedicam a prestação de serviços com agilidade, confiança e conhecimento regional que superam a expectativa dos clientes. A companhia possui um forte programa de responsabilidade social e apoia causas relacionadas à proteção ambiental, gestão de desastres e educação.

DHL faz parte do Deutsche Post DHL. O grupo gerou receita de mais de 55 bilhões de euros em 2013