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Clubes de marca geram conhecimento, suporte técnico e socialização

11/06/2014

“Tem coisa na vida  / Que não se explica o que é / O amor me alucina / Pelo meu Chevrolet / Ele anda na frente / Estou sempre contente / Nunca fico a pé / Pois é meu amigo / É um amor muito antigo / Pelo meu Chevrolet / Vamos lá rapaziada / Com amor e muita fé / Na cidade ou na Estrada / O caminho é Chevrolet”.

 

Essa é a letra do hino do Chevrolet Clube do Brasil de Carros Antigos, criado em 1985 para reunir os aficionados por automóveis antigos e promover socialização entre as pessoas. Do sócio número 1 e então presidente da GM no Brasil na época, André Beer, até os atuais 500 associados, a proposta é a mesma: preservação da memória dos veículos da marca. Ao mesmo tempo, porém, acaba sendo um ponto de ativação e um atestado de qualidade e durabilidade. Foi assim que os diretores Jerônimo Ardito e Roque Gonçale apresentaram a estrutura do clube em encontro do projeto Café Universitário Aberje realizado em 9 de junho de 2014 no Espaço Sumaré em São Paulo/SP.

Amplamente conhecido e reconhecido no meio automobilístico de todo o país, o Chevrolet Clube recebeu autorização oficial de uso da marca já em 1986. E desde então vem sendo um convívio produtivo para todos os lados, e um caso exemplar de relacionamento entre montadora e seus clientes ou fãs. A logomarca vem deste período, composta pela união da primeira logomarca Chevrolet de 1929 com o estandarte do modelo Impala fabricado no Brasil até 1965. A intenção é gerar conhecimento conceitual sobre antigomobilismo e técnico sobre cada modelo, além de garantir boa convivência. Eles são ligados à Federação Brasileira de Veículos Antigos, organização sem fins lucrativos fundada em 1987 para coordenar atividades de Clubes associados e o calendário nacional de eventos, fornecer orientação para a formação de novos clubes e ter representatividade junto às autoridades federais, estaduais e municipais, para colaborar em tudo que for referente ao automóvel antigo, bem como pleitear benefícios legais e proteção para as atividades de nosso setor de uma maneira geral.

Embora tenha um embasamento histórico, Ardito faz questão de iniciar sua fala afirmando a incompatibilidade entre ideia de carro antigo e museu, ao menos no âmbito do Clube Chevrolet. Os associados utilizam plenamente seus carros e continuam gerando novas histórias envolvendo o bem. E há uma perspectiva de funcionamento bastante democrática, porque são aceitos membros que não são proprietários de carros ou que sejam donos de outras marcas.  Há também uma questão afetiva forte, que acaba explicando escolhas e prioridades de investimento. “Esses automóveis são nossos atuais brinquedinhos, que não tínhamos como comprar antes”, admite Gonçale.

 

 

Nesse caminho de movimentação e atualidade, os palestrantes referiram a mobilização frente à publicação da resolução nº 56 do Código de Trânsito Brasileiro, que levou à estruturação e ao credenciamento para realizar vistorias nos carros antigos para emissão do Certificado de Originalidade e permissão de uso de placa preta. Este documento leva a um Licenciamento Especial que permite que os veículos antigos com mais de 30 anos mantenham suas características originais e sejam dispensados da Inspeção Veicular.

O trabalho do Clube Chevrolet foi facilitado a partir de 92, quando veio a sede própria no bairro Santana na capital paulista. Entre as atividades realizadas, estão encontros de veículos, eventos em datas festivas e ativo programa comunitário em creches e asilos – com arrecadação de agasalhos e alimentos, compra de cadeira de rodas e outras frentes. Num mesmo final de semana, chega a ter cinco eventos em cidades diferentes, que reúnem mais de 700 inscritos e cerca de 500 modelos diferentes de carros. Possui ainda uma biblioteca para consulta e esclarecimentos referente aos dados e características dos automóveis fabricados pela General Motors. Um perfil no Flickr agrupa os registros das iniciativas de socialização. Os diretores não deixam de comentar outra vertente despertada pelo clube: além do colecionismo, acaba sendo um ponto importante para bons negócios entre o próprio grupo.

Os Cafés Universitários Aberje têm patrocínio da GM. Informações sobre as próximas edições podem ser obtidas com Amanda Thiemi pelo e-mail cafeuniversitario@aberje.com.br ou ainda pelo telefone 11-3662-3990 ramal 280. 

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