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GE: pesquisa revela que 91% dos brasileiros gostariam de saber sobre doenças neurológicas incurávei

19/08/2014

Três em cada quatro pessoas no mundo gostariam de saber se possuem algum tipo de desordem neurológica mesmo que não haja cura, de acordo com a nova pesquisa global da GE Healthcare. O Brasil teve a maior proporção de pessoas (91%), sendo que a China teve a menor taxa, (53%). A pesquisa entrevistou 10 mil adultos em 10 países – Brasil, Austrália, China, Índia, Indonésia, Japão, Rússia, Coréia do Sul, Reino Unido e EUA –, sendo mil pessoas em cada país, a fim de explorar as perspectivas sobre doenças neurológicas que ainda não possuem cura, incluindo Alzheimer e Parkinson. Dentre todos os entrevistados, 81% gostariam de saber da existência desse tipo de doença com antecedência se ela pudesse afetar algum membro da família. Dentre os brasileiros, esse número subiu para 94%, sendo a população que mais gostaria de saber de doenças neurológicas em seus familiares. Embora ainda não haja cura, o diagnóstico precoce é útil para que as pessoas tenham acesso o mais cedo possível à tratamentos que possam controlar ou retardar os sintomas.

Essa foi a resposta mais comum (71%) quando questionados por que iriam querer saber sobre as doenças. Outras razões são a oportunidade de mudar de estilo de vida para, potencialmente, abrandar o impacto das enfermidades e a capacidade de tomar decisões de maneira mais assertiva. Aqueles que não gostariam de saber, citaram a preocupação indevida e a inutilidade de saber sobre sua doença sem ser capaz de curá-la. A pesquisa também sondou o reconhecimento dos possíveis sinais e sintomas de demência pelos respondentes. Enquanto a maioria reconheceu a perda de memória (79%) e a desorientação (61%) como sinais de demência, menos da metade dos entrevistados foram capazes de identificar outros sintomas muito comuns, incluindo os problemas de linguagem, de personalidade e de humor, as alterações de comportamento e a perda de iniciativa.

 

Pesquisa no Brasil

Quando questionados sobre porque gostariam de saber precocemente sobre as doenças neurológicas, os brasileiros apontaram as seguintes razões:  - Começar o tratamento precocemente para ajudar a gerenciar os sintomas da doença (83%) - Oportunidade de mudar o estilo de vida para, potencialmente, abrandar o impacto da doença (69%) - Mais tempo para ficar com a família (49%) - Capacidade de tomar decisões (43%) - Tempo para resolver questões familiares e financeiras (31%) - Paz de consciência (22%) - Tempo para atingir ambições pessoais (22%)

Sobre o reconhecimento dos possíveis sinais e sintomas de demência, a perda de memória é a mais reconhecida pelos brasileiros, 79%, seguida pela desorientação com relação ao tempo, 74%, e mudanças de humor e comportamento, 56%. O sintoma menos conhecido é a perda de iniciativa, com 38%.

 

Dados mundiais sobre doenças neurodegenerativas

De acordo com dados da Associação Mundial da Saúde, cerca de 44 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de demência (termo geral para classificar várias doenças neurodegenerativas) e esse número deve quase dobrar em 20 anos com o envelhecimento da população[1]. Além disso, estudos feitas pela Associação Internacional da Doença de Alzheimer revelam que a cada quatro segundos[2] um novo caso de demência é diagnosticado no mundo. Ainda de acordo com a fonte, os custos mundiais para tratamento de doenças relacionadas a demência são elevados, ultrapassando 1% do PIB mundial em 2010, com gastos calculados em US$ 604 bilhões[3]. Se o cuidado com a demência fosse um país, ela seria a 18ª maior economia do mundo. Se fosse uma empresa, seria a maior do mundo em receita anual.

 

Papel da GE Healthcare no diagnóstico de doenças neurológicas

Durante décadas, a GE Healthcare tem desenvolvido tecnologias para ajudar médicos a  desvendar os segredos do cérebro humano e, assim, ajudá-los a tratar de forma mais precisa os pacientes. Entre 2010 e 2020, a empresa investirá mais de $500 milhões em pesquisas sobre doenças neurológicas. Os esforços centram-se no desenvolvimento de novas soluções de diagnóstico em neurologia, na educação da população sobre doenças que afetam o cérebro e na expansão de pesquisas na área. As doenças foco incluem: estresse pós-traumático, doença de Alzheimer e de Parkinson, esclerose múltipla, derrame cerebral, traumatismo e lesão cerebral traumática.

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