A Bunge Brasil inaugura hoje sua primeira fábrica para a produção de biodiesel no Brasil, em Nova Mutum/MT. Com investimentos da ordem de R$ 60 milhões, a nova unidade produzirá aproximadamente 150 mil m3 de biodiesel por ano e atenderá a demanda crescente por esse combustível, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Norte do Brasil.
Com foco no crescimento e na Excelência Operacional, a Bunge Brasil optou pelo início da atuação no setor de biodiesel. "Mundialmente, a empresa já atua na produção de biodiesel na Argentina e nos Estados Unidos, bem como na Europa, por meio de parcerias, e agora ingressamos no mercado nacional", explica Pedro Parente, presidente e CEO da Bunge Brasil.
Segundo o executivo, essa decisão está atrelada aos avanços na regulamentação do setor no Brasil, que ocorreram nos últimos três anos, com normas mais claras que permitem a expansão do mercado. "Com essa ação, damos um importante passo estratégico, porque passamos a atuar em um setor complementar aos nossos negócios, ampliando nossa participação na Cadeia da Soja, onde atuamos na exportação do grão, farelo e óleo, no esmagamento de soja, bem como no refino de óleo e na produção de margarina, maionese e gorduras vegetais", afirma.
O novo empreendimento conta com a parceria da Agricultura Familiar, uma vez que parte da soja utilizada na produção do biodiesel virá desses produtores. Atualmente, a empresa adquire aproximadamente 150 mil toneladas de oleaginosas de cerca de 10 mil agricultores familiares, por meio de 15 cooperativas agrícolas, localizadas na região sul e centro-oeste do país.
Por essa razão, recentemente, a Bunge Brasil conquistou o Selo Combustível Social que é concedido sob rígidas normas de regulamentação do Governo Federal. Para o Governo, esse Selo faz parte de um conjunto de medidas específicas para estimular a inclusão social na agricultura junto com o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB). Para a Bunge, ele é o passaporte para a participação competitiva da empresa nos leilões de biodiesel.
Nova Unidade
Com tecnologia de ponta e totalmente automatizada, a nova fábrica conta com o que há de mais moderno no setor. Em decorrência desse alto nível tecnológico, ela será operada por 20 funcionários altamente especializados, além de envolver indiretamente o trabalho de mais 60 pessoas, sem considerar os empregos gerados no campo. A unidade foi construída seguindo os padrões de sustentabilidade da Bunge e todo o efluente líquido gerado é recuperado e tratado internamente. A unidade de Nova Mutum já possui uma área de 70 hectares destinada à reserva ambiental, a exemplo de outras áreas similares que a empresa mantém em Santa Catarina e São Paulo.
Presente no Mato Grosso há 50 anos, a Bunge possui 28 unidades (entre silos, centros de distribuição e fábricas), sendo a maior empresa de agronegócio no Estado. A fábrica de Nova Mutum é a 9ª unidade de industrialização de soja da Bunge no Brasil.
O biodiesel
A reação química entre o óleo vegetal e o metanol gera o biodiesel, usado em todos os motores à base de diesel. Este produto é misturado ao diesel de petróleo em um percentual conhecido como Fator B. A adição de biodiesel reduz a emissão de gases de efeito estufa, o que torna este combustível mais limpo e ecológico.
Atualmente, no Brasil, a concentração mínima permitida de biodiesel sobre o diesel é de 5% (B5), mas a meta é atingir patamares bem superiores até 2020. Essa programação está atrelada ao período necessário para que as montadoras adaptem seus motores ao novo combustível.
Sobre a Bunge
Presente no Brasil desde 1905, a Bunge é uma das principais empresas de agronegócio e alimentos do Brasil e uma das maiores exportadoras. Atua de forma integrada, do campo à mesa do consumidor. Desde a comercialização de fertilizantes, compra e processamento de grãos (soja, trigo e milho), produção de alimentos (óleos, margarinas, maioneses, azeite, arroz, farinhas, molhos e atomatados), serviços portuários até a produção de açúcar e bioenergia. Hoje, conta com mais de 20 mil colaboradores, atuando em mais de 150 instalações, entre fábricas, usinas, moinhos, portos, centros de distribuição e silos, em 19 estados e no Distrito Federal. Marcas como Salada, Soya, Delícia, Primor, Cardeal, Etti, Salsaretti e Bunge Pro estão profundamente ligadas não apenas à história econômica brasileira, mas também aos costumes, à pesquisa científica, ao pioneirismo tecnológico e à formação de gerações de profissionais.
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