Construção eficiente é o tema principal do caderno que foi lançado pelo Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a BASF, no dia 12 de novembro, em São Paulo. O material traz dicas e orientações simples, que estão ao alcance do consumidor no momento de planejar a obra. São informações que ajudarão as pessoas a entender melhor como é possível economizar recursos, evitar desperdício, otimizar tempo e minimizar impactos ao meio ambiente na hora da execução.
Atualmente, mais pessoas vivem em cidades. Em 2050, estima-se que a população crescerá para cerca de nove bilhões e deste montante mais de 75% estará em áreas urbanas. Diante disso, a sociedade tem pela frente um grande desafio: introduzir na área urbana um novo conceito de habitação e construção, que ofereça mais qualidade de vida aos habitantes das grandes cidades com menor impacto no meio ambiente. “Será uma grande busca por melhorar a eficiência de recursos e custos, sem deixar de lado bem-estar e conforto de toda a família”, diz Gislaine Rossetti, Diretora de Relações Institucionais da BASF para a América do Sul.
Uma das alternativas para alcançar esse objetivo é praticar o consumo sustentável na hora das construções e reformas particulares: usar com mais eficiência os recursos e os materiais necessários diminuindo o desperdício, além de desenvolver projetos que utilizem a iluminação e a ventilação naturais e outras vantagens que o meio ambiente oferece.
“Pesquisas e descobertas têm acelerado a oferta no mercado de produtos inovadores, que facilitam e tornam mais eficientes grandes e pequenas obras, otimizando os aspectos econômico, social e ambiental”, diz Samyra Crespo, Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente. Atualmente, um amplo portfólio de produtos permite realizar obras e reformas eficientes e acessíveis. Exemplos disso são: tintas à base de água, lâmpadas mais econômicas, torneiras de fechamento automático, entre outros, desmitificando que construção sustentável é algo fora do alcance do consumidor comum.
A parceria para o projeto começou no início de 2012, tendo em vista o conhecimento técnico da BASF e seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias direcionadas à sustentabilidade. “A estruturação do trabalho foi baseada em como as duas partes, tanto MMA, quanto a BASF, poderiam oferecer suas expertises para elaborar um material didático e simples, mas que ao mesmo tempo, não perdesse de vista pontos importantes sobre o conteúdo técnico. Essa tradução de linguagem para a realidade do consumidor foi determinante para o resultado final”, comenta Samyra.
O caderno será lançado oficialmente no II Fórum Corporativo de Sustentabilidade, promovido pela BASF em São Paulo. O evento reúne executivos, pesquisadores e autoridades de diversas áreas para debater melhores práticas e a contribuição da química para a construção de um futuro mais sustentável.
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