Em projeto-piloto desde o início do segundo semestre, a Schincariol instalou uma máquina para reciclar PETs em três lojas da rede de supermercados Boa, na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. São seis equipamentos de reciclagem nas quais podem inserir garrafas plásticas e ganhar desconto em uma nova compra. A marca de bebidas foi a primeira empresa no País a utilizar o equipamento. A coletora automatizada, produzida pela norueguesa TOMRA, é distribuída no Brasil exclusivamente pela Susten Trading (www.sustentrading.com.br), que traz ao mercado as primeiras Máquinas de Venda Reversa (RVM, Reverse Vending Machine, em inglês), que, além de PET, reciclam outros tipos de materiais.
A instalação dos equipamentos faz parte da campanha Ame Nosso Mundo, organizada pela Schincariol, e teve os aparelhos colocados em três lojas da rede de supermercados Boa. As máquinas coletarão todos os tipos de embalagem PET, desde a menor até a garrafa de três litros, incluindo marcas concorrentes. Os locais onde as RVMs estão instaladas, chamados de Ponto de Entrega Bonificado, contam com o modelo UNO, que permite a coleta de garrafas plásticas. A cada cinco embalagens depositadas, o consumidor adquire um cupom de desconto, da promoção Água Schin. Com o tíquete em mãos, o usuário ganha uma água de graça, a cada três compradas. As coletoras estão localizadas nas lojas da Rua Marília, Avenida Marginal da Via Anhanguera, e Avenida dos Imigrantes Italianos. “Mais do que buscar atender à Política Nacional de Resíduos Sólidos, a iniciativa promove a educação ambiental aos consumidores, ampliamos a consciência às questões sustentáveis e, ainda, ganhamos competitividade com exposição da marca e fidelização tanto dos clientes Schin quanto do Boa”, afirma Gino di Domenico, diretor de Operações da Schincariol.
Para Thiago von Gal, diretor de Desenvolvimento da Susten Trading, o projeto vai ao encontro com o posicionamento da fabricantes de bebidas. “A Schincariol se empenha em realizar ações de sustentabilidade por todo o País, e realizar esta campanha inédita mostra a preocupação da empresa com suas embalagens”, destaca.
Além da iniciativa da Schincariol, não existem outros equipamentos com mesmo principio de reciclagem no Brasil onde os consumidores são incentivados a reciclar por meio de descontos e benefícios. Segundo von Gal, são encontrados quiosques de entrega voluntária, juntamente com cooperativas de triagem dos resíduos, onde somente apos a seleção dos recicláveis são destinados a reciclagem. Além deste diferencial, a máquina também imprime um relatório dos materiais coletados. “Todo o material recolhido será registrado e catalogado de acordo com a quantidade e os tipos de materiais e depois destinados para as cooperativas parceiras, ONGs e indústrias de reciclagem”, completa.
Utilizado em países que adotam a legislação de Depósitos de Sentido Único, que estabelecem um valor monetário para cada engarrafado (vidros, latas, plásticos) que for comprado, a máquina aceita desde latas de alumínio e metal, garrafas tipo PET, plásticos e vidros. Não especificadamente apenas embalagens de bebida. O equipamento recebe uma programação para reconhecer qual resíduo será inserido, assim armazenado em diferentes compartimentos, pronto para o transporte seletivo. “O objetivo é conscientizar os brasileiros sobre a importância da reciclagem não só de latinhas, mas também de outros recipientes que os consumidores não sabem que são recicláveis e retornáveis. Esta ação pode reduzir os custos de energia, de água e também a redução de CO2 na atmosfera”, ressalta von Gal.
Com investimento inicial de R$ 400 mil para importação dos equipamentos, o faturamento da Susten Trading virá sobre o aluguel dos diferentes modelos máquinas de venda reversa. “Oferecemos hoje três versões do equipamento, com um aluguel mensal de R$ 3 mil, em média. O valor pode ser mais alto que instalar lixeiras coloridas, mas o beneficio também é maior”, aponta Felipe Kurc, diretor comercial da empresa. “Além disso, permite às empresas explorar este serviço como uma forma de marketing e um ponto de serviço sustentável. Personalizamos a coletora com a arte da empresa, e desta maneira, além de cumprir a lei, é possível vender uma imagem sustentável para o consumidor”, completa.
Para 2012, a Susten Trading espera atingir um faturamento de R$ 3 milhões. “Temos como meta expandir nosso serviço para cobrir 60% do território brasileiro nos próximo três anos. Com o vigor da lei de resíduos sólidos, as empresas vão procurar alternativas para se adaptar”, conclui Kurc.
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