Para estimular a adesão de seus fornecedores ao CDP (Carbon Disclosure Project) – programa que estuda como os negócios das empresas impactam na geração de gases de efeito estufa –, a Sabesp realizou hoje, dia 5, o workshop Carbon Disclosure Project Suplly Chain – CDP na Cadeia de Suprimentos. O evento aconteceu no auditório Tauzer Garcia Quinderé, na sede da Sabesp, em Pinheiros. A companhia é a primeira na área de saneamento no Brasil a participar do CDP e aderi-lo na cadeia de suprimentos.
O CDP propõe que as empresas façam um controle da emissão de gases de efeito estufa e procurem compensar essa emissão estudando a adoção de medidas que possam reduzi-la. Desde 2006, a Sabesp participa do CDP e, no ano passado, aderiu ao CDP na cadeia de suprimentos.
Como o objetivo era induzir os fornecedores-parceiros a aderirem ao programa, nada melhor que citar o próprio exemplo. O superintendente de Suprimentos e Contratações Estratégicas da Sabesp, Álvaro Manuel Santos Mendes, mostrou o que foi feito pela companhia. Em 2008, por exemplo, foi posto em prática o programa de otimização de estoques. O programa introduziu alterações nos processo e sistema de compras e permitiu um controle mais efetivo do estoque e das aquisições de materiais.
- Materiais sem movimentação há mais de seis meses são automaticamente disponibilizados para uso de outras unidades da empresa. As compras dos mesmo são bloqueadas.
- As compras de materiais de despesa, considerando o saldo do material, não pode exceder a seis meses
- Os materiais em disponibilidade que após o período de divulgação não forem utilizados pelas unidades serão objeto de laudo e, posteriormente, serão alienados
A adoção das medidas gerou: racionalização da estrutura de armazenamento de materiais; maior eficiência na utilização de recursos; consumo consciente por parte dos envolvidos (colaboradores), pois evita desperdício e compras racionalizadas.
A abertura do evento ficou a cargo do secretário-adjunto da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Rogério Menezes. Pela Sabesp também estava presente o superintendente de Gestão Ambiental, Wanderley da Silva Paganini.
Rogério Menezes destacou que a conscientização para as questões do meio ambiente não é um modismo. “Trata-se de conscientização para um futuro que queremos seja melhor para toda sociedade”, disse.
Segundo Wanderley Paganini, a Sabesp deve estimular a conscientização de seus fornecedores para que entendam seu papel social. “A Sabesp é uma empresa cujo negócio está ligado à saúde pública. E quando se trata de saúde da população, é importante saber o que estamos oferecendo a ela. Não se pode ver apenas a questão comercial: vender e ganhar dinheiro. É necessário comprometimento. Fornecer produtos que sejam ambientalmente corretos e não prejudiquem ninguém”, afirmou.
A Sabesp passou a exigir de seus fornecedores compromisso total com o meio ambiente. Eles têm de cumprir a legislação ambiental, com a apresentação de licenças de instalação e operação emitidas pelos órgãos que regulam o setor. A Sabesp também realiza uma avaliação de riscos toxicológicos, principalmente nos produtos destinados ao uso nas estações de tratamento de água e esgoto. “Queremos esse comprometimento por parte dos fornecedores. A relação não é apenas de vir à Sabesp, vender e lucrar com isso. Tem de estar enquadrado à filosofia de segurança e bem-estar do consumidor final”, afirmou Paganini.
Visando ao bem-estar do consumidor final e ao enquadramento de seus fornecedores dentro de seus padrões ambientais de exigência, a Sabesp passou a adotar o seguinte em suas compras: condicionadores de ar, refrigeradores e freezeres só são adquiridos de empresas que os produzam a partir do uso de gás ecológico e consumo de energia categoria A (mais econômico); papel sulfite só é adquirido se o fabricante tiver as certificações FSC ou Certiflor; tintas: só são usadas as produzidas à base de água; válvulas de descarga e bacias sanitárias têm que ter volume reduzido de água (6 litros) e telhas só são adquiridas as de fabricantes que trabalham com fibra vegetal orgânica. Quem não se enquadrar a essas exigências não participa de licitações.
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