A Sabesp, em parceria com a ONG SOS Mata Atlântica, realiza nesta quinta-feira (19/08), às 9 horas, na margem direita da represa Billings, a 4ª Ecomobilização. O evento promoverá junto à comunidade local um mutirão para a limpeza do manancial. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da preservação da represa.
“A ideia é sensibilizar os moradores da região para que se apropriem da represa. Queremos mostrar que, além do poder público, a população também precisa fazer a sua parte”, explica o presidente da Sabesp, Gesner Oliveira.
Além de participarem do mutirão, os voluntários irão plantar mudas de árvores no local. O evento também promoverá o recolhimento de pilhas gastas e chapas radiográficas velhas, peças de roupas para a Campanha do Agasalho e a coleta de óleo de fritura. Móveis e eletrodomésticos fora de uso poderão ser entregues para a Operação Cata-Bagulho.
Outra novidade será o recolhimento de lixo no corpo d’água da represa por pranchas de remada, também conhecidas como canoas havaianas. Os materiais recolhidos serão levados até a margem da represa para a seleção dos participantes do mutirão.
A primeira Ecomobilização ocorreu no dia 10 de junho, no córrego Rio das Pedras, na zona sul da Capital. Em seguida, no dia 1º de julho, foi realizada no córrego Garagem, na zona leste. A última edição foi no dia 7, no córrego Corveta Camacuã, na zona oeste. Até o momento, mais de 60 sacos de lixo foram recolhidos.
As fotos do evento estarão mais tarde disponíveis no Flickr da Sabesp. A 4ª Ecomobilização tem o apoio da Subprefeitura de Cidade Ademar, Emae, Navega São Paulo e SUP CleanUp.
Represa Billings
A represa Billings é um dos maiores reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo e é responsável pelo abastecimento de 1,2 milhão de habitantes. Em 20 anos, perdeu 12 quilômetros quadrados de seu espelho d"água por causa do desmatamento provocado pela construção de milhares de moradias irregulares e pelo despejo diário de 400 toneladas de lixo no reservatório.
A Sabesp tem feito investimentos para poder resolver os problemas de poluição do manancial. Uma das obras mais importantes foi desenvolvida na 2ª etapa do Projeto Tietê, com a entrada em operação do Sistema de Interceptação Pinheiros. Cerca de 330 litros por segundo de esgoto da bacia passaram a ser encaminhados para tratamento na ETE Barueri. Foram construídos 28 km de interceptores no rio Pinheiros, 330 km de redes coletoras na Billings, 62 km de coletores-tronco (20 km na Billings e 42 km no rio Pinheiros) e duas novas estações elevatórias, além da ampliação da estação elevatória Pinheiros. O investimento foi de R$ 165 milhões. No total, com o esgoto gerado também na bacia do Pinheiros, dois mil litros por segundo de esgoto passaram a ser tratados.
Especificamente na margem direita da Billings, a Sabesp entregou, também pela 2ª etapa do Projeto Tietê, uma série de obras. Mais de 35 mil habitantes foram diretamente beneficiados com a inauguração de dez estações elevatórias de esgoto, implantação de 98 km de rede coletora e execução de mais de 7.100 ligações domiciliares, possibilitando que 83 litros de esgoto por segundo deixassem de ser despejados na represa. Já na primeira fase, a região havia sido favorecida com a construção de 226 km de redes coletoras.
Recentemente, o Senado Federal aprovou empréstimo de 6,2 bilhões de ienes, R$ 126 milhões, da Jica (Japan International Cooperation Agency) para o Pró-Billings (Programa Integrado de Melhoria Ambiental na Área de Mananciais da Represa Billings), que tem ações voltadas para o município de São Bernardo do Campo. O objetivo é encaminhar, até 2015, todo o esgoto da margem norte para tratamento na ETE ABC. O Pró-Billings prevê ligações domiciliares de esgoto, assentamento de 105 km de redes coletoras de esgoto, 33 km de coletores-tronco e a implantação de três estações elevatórias. Também serão executados sistemas de esgotamento sanitário em comunidades isoladas.
A Billings também será favorecida pelo programa Vida Nova - Recuperação de Mananciais. O projeto tem investimento de R$ 1,4 bilhão e irá beneficiar os principais mananciais da Grande São Paulo. As ações se concentram no aumento da coleta de esgoto, urbanização de favelas e remoção de moradias em áreas de preservação permanente.
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