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Natura supera meta de redução de CO2 na atmosfera

10/04/2014

A Natura firmou, no ano de 2007, o compromisso voluntário de reduzir um terço das emissões relativas de Gases de Efeito Estufa (GEE) na atmosfera. A meta foi superada e a Natura diminuiu em 33,2% as emissões de CO2 na atmosfera.

Para cumprir com o objetivo, a Natura contemplou o envolvimento de todos os processos de sua cadeia de valor, desde o fornecimento de matérias-primas até a disposição final das embalagens. A companhia reforçou o olhar sobre toda essa cadeia pensando no compromisso de trabalhar em uma economia de baixa emissão de carbono e essa postura tem gerado um importante aprendizado sobre os impactos e investimentos em novas ações da empresa.

Atualmente, o tema do carbono já está incorporado na tomada de decisão de qualquer nova iniciativa. “É muito gratificante para a Natura atingir essa meta, pois assumimos a responsabilidade, há sete anos, de reduzir todas as emissões causadas por nossa operação”, orgulha-se Denise Alves, diretora de Sustentabilidade da Natura. “Nossos gestores de inovação tem o compromisso de avaliar as emissões de qualquer produto a ser lançado desde o momento do planejamento, que devem ser menores do que os produtos já em linha”, completa a executiva.

Com o nome de Programa Carbono Neutro, a iniciativa se sustenta em três pilares fundamentais: Inventário de Emissões, Redução das Emissões e Compensação. Para garantir a redução de 1/3 das emissões, a Natura fez o inventário medindo todas as emissões geradas desde a extração das matérias-primas e materiais de embalagem, realizada por nossos fornecedores, até o descarte das embalagens após o uso pelo consumidor. Todos os resultados das emissões da Natura foram auditadas por empresas externas independentes tais como DNV (2007 e 2008), PwC (2009 e 2010), KPMG (2011) e E&Y (2012 e 2013). Todos esses dados são devidamente reportados nos relatórios anuais da companhia e na plataforma do Protocolo Brasileiro do GHG, desde sua criação, em 2008.

Depois de ter um mapa completo da quantidade de carbono emitida, a Natura divide esse total de emissões pela quantidade (em quilos) de produtos vendidos no ano e chega a um valor de carbono/Kg de produto, as chamadas emissões relativas. Para atingir essa meta, a Natura vem, desde 2007, colocando em prática diversas iniciativas.

Em relação aos produtos, a Natura aumentou o índice de vegetalização das formulações e passou a utilizar materiais de embalagens em menor quantidade e com menor impacto ambiental, como o PET reciclado e PE verde. Além disso, o álcool convencional de toda a perfumaria Natura foi substituído por álcool orgânico.

Foram inaugurados novos Centros de Distribuição, descentralizando a separação dos pedidos dos consultores, reduzindo o tempo de entrega e a emissão de GEE com a otimização do transporte rodoviário.

Outras ações importantes têm sido o incentivo ao transporte de produtos por via marítima para abastecer as operações internacionais que a Natura mantém nos principais países da América Latina. Devido à expansão da produção internacional, a empresa passou a contar com mais produção local, deixando de importar parte da produção do Brasil. A Natura substituiu também toda a frota de carros da força de vendas e, a partir de 2012, passou a oferecer um cartão que limita o abastecimento a etanol dos carros flex.

Entre outras iniciativas sustentáveis da empresa, está a utilização de caixas menores para a distribuição dos produtos, o que permite melhor ocupação nos carros e caminhões; a redução em 6% do consumo de papel da revista Natura, diminuindo o consumo do papel como matéria-prima  e a substituição do GLP por etanol na caldeira da fábrica em Cajamar – SP, que já valerá também para o Ecoparque, quando for inaugurado no próximo mês, em Benevides – PA.

Por fim, por mais que a Natura conte com o aprimoramento dos seus processos e utilize as tecnologias verdes mais avançadas, emitir certa quantidade de carbono ainda é algo inevitável. Por isso, todas as emissões que a Natura não consegue evitar são compensadas com a compra de créditos de carbono.

Isso ocorre por meio do apoio a projetos que promovem a retirada de carbono da atmosfera, como é o caso das iniciativas de reflorestamento, de recuperação de áreas degradadas com floresta nativa e do incentivo ao desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais. Projetos que permitam que um processo industrial diminua suas emissões de carbono por meio da substituição de combustíveis não renováveis - carvão mineral e o óleo combustível - por fontes renováveis são outros exemplos.

Para selecionar iniciativas que sejam inovadoras e tenham benefício socioambiental, que garanta a geração de emprego e renda para a população local, a conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais, a cada dois anos, a Natura lança um edital público. Nele, são escolhidos projetos que geram créditos de carbono suficientes para compensar as emissões que serão geradas no biênio.

Todos os projetos são acompanhados de perto pela Natura e passam, necessariamente, por uma verificação externa independente, que verifica e atesta se a iniciativa está, de fato, cumprindo seu plano de trabalho e gerando a redução de emissões.

 

Sobre a Natura

Fundada em 1969, a Natura é a maior fabricante brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza e líder no setor de venda direta no Brasil, com receita líquida anual superior a R$ 6,3 bilhões. A empresa conta com quase 7 mil colaboradores, que atuam nas operações do Brasil, Argentina, Chile, México, Peru, Colômbia e França. A paixão pelas relações fez a companhia adotar a venda direta como modelo de negócios e atualmente reúne mais de 1,5 milhão de consultoras, que disseminam a proposta de valor da empresa aos consumidores.

A Natura acredita na inovação como um dos pilares para o alcance de um modelo de desenvolvimento sustentável. Em 2012, destinou R$ 154 milhões em inovação e lançou 104 itens. Esse investimento fez com que a empresa atingisse um índice de inovação, percentual da receita proveniente de produtos lançados entre 2011 e 2012, de 67,2%.

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