Valor Setorial Comunicação Corporativa 7 discute o uso corporativo dos espaços digitais

Empresas reconhecem importância das redes sociais para os objetivos de negócios, mas ainda investem pouco. A matéria “Maior presença no espaço virtual”, assinada por Júlia Matravolgyi e publicada na revista Valor Setorial sobre Comunicação Corporativa, produzida em parceria da Aberje com o jornal Valor Econômico pelo sétimo ano consecutivo, investe no tema a partir de pesquisa desenvolvida pela Aberje a partir de empresas classificadas no anuário Valor 1000.

Mais de 74% delas responderam que mídias sociais são importantes para o cumprimento dos objetivos de negócios das organizações. Somadas, as empresas que participaram do estudo acumulam 18 milhões de fãs no Facebook, 340 mil seguidores no Twitter e 62 mil inscritos em canais do YouTube – considerados os espaços corporativos e institucionais que mantêm. Metade das empresas criou seus espaços em redes sociais há menos de três anos e apenas 8% possuem páginas corporativas há mais de cinco anos. Foram entrevistados Kauê Cury, Diretor de Integração Digital da agência de publicidade AlmapBBDO; Thaís Moraes, supervisora de Comunicação Corporativa da Rexam na América do Sul; Marcos Hiller, coordenador do curso de mídias digitais da Escola São Paulo; Priscilla Cortezze, Superintendente de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade do Citi Brasil; e Carlos Ramello, Diretor de Recursos Humanos da Aberje e um dos coordenadores da pesquisa.

O texto “Prontos para jogar na defesa” dá continuidade à abordagem e revela que empresas investem para ter equipes preparadas na relação com os clientes no meio digital. Não faz muito tempo, as reclamações direcionadas aos serviços de atendimento ao consumidor (SAC) das empresas se limitavam a dois interlocutores – o reclamante e o atendente. Para que a queixa ganhasse repercussão era preciso acionar por carta ou e-mail algum jornal ou rádio – mesmo assim, com alcance limitado. As redes sociais transformaram esta realidade. Falam sobre este enfoque Marcelo Salgado, Gerente de Redes Sociais do Bradesco; Rogério Gonçalves, Gerente de Planejamento e Comunicação Integrada da agência Burson Marsteller; e Marcos Hiller, consultor da área e coordenador do curso de mídias sociais da Escola São Paulo.

O jornalista Jacilio Saraiva contribui com “De olho nos dados divulgados na rede”. A matéria aponta que as agências rastreiam informações que circulam nas mídias sociais e adotam estratégias para se antecipar a possíveis crises de imagem. Foram ouvidos Fernando Neves, Diretor da Ketchum Digital; Juliana Guerra, Gerente de Mídias Digitais da ConceptPR; Lívia Salomoni, Diretora de Comunicação da agência CherryPlus; Maria Teresa Pontes, analista de Monitoramento da CherryPlus; Simone Freire, diretora executivo da Espiral Interativa; Leandro  Cervantes, Head de Social Media da CDI; Selma Santa Cruz, sócia e VP de Planejamento do Grupo TV1; Hugo Godinho, diretor-executivo do grupo InPress Porter Novelli; Eduardo Prange, conselheiro da Associação Brasileira de Agências Digitais e Chief Business Officer da Seekr.

Em “Nem só o que é novo funciona”, a jornalista Soraia Duarte escreve que muitas criações digitais, como o Second Life, não conseguem consolidar-se como recurso eficiente para a comunicação. Ela foi buscar a opinião de Marcelo Coutinho, professor da Fundação Getúlio Vargas; Mônica Ferreira, Gerente-geral de Relacionamento com a Imprensa da Vale; Walter Romano Curi, Gerente Setorial de Mídias Proprietárias da Petrobras; Augusto Rodrigues, Diretor de Comunicação Empresarial e Relações Institucionais da CPFL Energia; e Marisa Cesar, Diretora de Comunicação e Marketing para América do Sul da ABB.

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