Mudas de espécies nativas de Mata Atlântica começaram a ser plantadas nas áreas externas do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, marcando o início de uma nova etapa do Plano de Restauração Florestal do empreendimento. A iniciativa, que vai recuperar a flora tanto na parte interna do Comperj quanto no seu entorno, prevê a recuperação de uma área total de 4.584 hectares, maior que o Parque Nacional da Floresta da Tijuca (3.953 hectares).
O projeto já registrou a marca de 500 hectares em processo de recomposição vegetal, área equivalente a 780 campos oficiais de futebol. No último dia 14, foi realizado o plantio de mudas no município de Tanguá por representantes da Petrobras e da prefeitura. Estão sendo plantadas na região do empreendimento da Petrobras mais de 80 espécies nativas da Mata Atlântica, com destaque para mudas de quaresmeira, pau-brasil, ipê, jacarandá e maricá.
A restauração florestal foi estabelecida, em outubro de 2011, a partir da assinatura do Termo de Compromisso firmado entre Petrobras, Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Coube à Companhia a implantação dos projetos de restauração florestal em áreas localizadas nas bacias hidrográficas dos rios Macacu e Caceribu. O projeto tem previsão de término em 2020.
O plano trará diversos ganhos ambientais para a região onde está sendo implantado o empreendimento. Entre os principais, estão a proteção dos manguezais da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapimirim, a ampliação da área de floresta e a conexão dos fragmentos de floresta existentes permitindo o fluxo de animais e a proteção das nascentes de rios da região.
Parte das mudas utilizadas nessa iniciativa é produzida em um viveiro construído pela Petrobras dentro da área do Comperj, enquanto outras são adquiridas, preferencialmente, em hortos localizados na área de influência do empreendimento, como Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Tanguá e Itaboraí, gerando renda para a região.
Até o momento, o plano de restauração florestal do Comperj já gerou cerca de 110 empregos diretos. Estima-se que mais de 280 pessoas sejam contratadas até o fim de 2013 para atuar nos diferentes postos de trabalho relacionados ao projeto.
Um dos diferenciais dessa ação é que a Petrobras realiza o acompanhamento e manutenção da área reflorestada por três anos após o plantio das mudas - fase que a maioria delas morre em virtude de problemas como competição com espécies invasoras, ocorrência de fogo e ataques de formigas - ou até que a vegetação atinja um sombreamento de cerca de 70%. Esse procedimento busca garantir a qualidade e o sucesso da restauração florestal.
O Comperj é um dos principais empreendimentos da Petrobras e está sendo construído no município de Itaboraí. O empreendimento caracteriza-se como um complexo industrial, onde serão produzidos, numa mesma área, derivados de petróleo e produtos petroquímicos de primeira e segunda geração.
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