A DuPont Proteção de Cultivos está intensificando esforços para levar ao agricultor brasileiro informações técnicas sobre a prática do manejo da evolução de resistência a inseticidas. A companhia acredita que a mobilização de formadores de opinião no campo será fundamental para o agronegócio estender a viabilidade, e a eficácia, das tecnologias hoje disponíveis para controle de insetos-pragas nas lavouras.
De acordo com especialistas, há atualmente em estudo, dentro e fora do Brasil, centenas de casos de resistência a inseticidas adquirida por populações de insetos-pragas.
A causa para esse fenômeno, que reduz a produtividade no campo e aumenta a preocupação quanto ao manejo de pragas, seria a adoção contínua de práticas impróprias na aplicação dos inseticidas, incluindo o uso frequente e repetido de ingredientes ativos com o mesmo modo de ação.
“A indústria está trabalhando fortemente para manter a suscetibilidade de insetos-pragas aos ingredientes ativos dos produtos hoje registrados no Brasil. O envolvimento do agricultor nesse processo é fundamental para o prolongamento da durabilidade das boas tecnologias de que dispomos atualmente”, assinala Fabio Andrade, engenheiro agrônomo e pesquisador da DuPont.
O pesquisador da DuPont também preside o Comitê Brasileiro de Ação a Resistência de Inseticidas, representação local do órgão internacional IRAC.
“A chave para o produtor obter sucesso no manejo da resistência estará, sempre, na identificação do inseticida cujo modo de ação é mais indicado frente a cada estágio de desenvolvimento da lavoura e também da praga a ser controlada, do plantio até a colheita. A boa prática agrícola ensina: nunca se deve usar um único produto ao longo de toda a safra”, enfatiza Fabio Andrade.
O pesquisador toma como exemplo a cultura da soja, na qual a aplicação de inseticidas é demandada ao longo de toda a safra, visando o controle de uma multiplicidade de insetos-pragas como lagarta-da-soja, lagartas-falsas-medideiras, lagarta-das-maçãs, spodopteras e outras.
Uma das recomendações para essa cultura, complementa Fabio Andrade, é que o controle de lagartas do início da safra seja feito por meio de um inseticida com modo de ação diferente daquele que será usado, mais tarde, para a mesma finalidade.
Esse método, diz Fabio Andrade, deve levar em conta ainda o monitoramento minucioso das espécies de insetos-pragas presentes nas lavouras durante o ciclo da cultura. “Tal análise será fundamental para orientar a definição do modo de ação dos inseticidas a empregar, até o final da safra, no controle das diferentes gerações desses insetos-pragas”, conclui o pesquisador.
Reconhecida pela descoberta de moléculas inseticidas de última geração, a DuPont Proteção de Cultivos comercializa no Brasil um portfólio formado por produtos de ponta, cuja maior parte chegou ao mercado recentemente. A companhia se destaca principalmente pelas marcas Altacor®, Avatar®, Benevia®*, Dermacor®**, Premio® e Lannate® BR.
Esses produtos, informa a DuPont, contam com registro para uso em diferentes culturas agrícolas e apresentam modo de ação diferente entre si.
“Nossa equipe técnica está apta a orientar o agricultor quanto às melhores práticas de manejo da evolução de resistência envolvendo a linha da DuPont”, destaca o líder de marketing da companhia para o Brasil, André Moraes.
Sobre a DuPont
Desde 1802, a DuPont traz ao mundo o melhor da Ciência em forma de produtos, materiais e serviços inovadores. A companhia acredita que por meio da colaboração com clientes, governos, ONGs e líderes de opinião é possível encontrar soluções para os desafios globais, provendo alimentos saudáveis e suficientes para a população mundial, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e protegendo a vida e o meio ambiente.
*Benevia®, atualmente, conta com autorização de uso emergencial e temporário para controle da broca-do-café no Estado de Minas Gerais.
Dermacor® está registrado emergencialmente para controle da Helicoverpa spp. Outras pragas foliares e pragas de solo estão em fase de registro.
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