A Sede da CCR RodoNorte em Ponta Grossa recebeu, nesta quinta-feira (23), educadoras de três cidades da região para uma oficina da capacitação sobre o Sistema Braille, destinado para a leitura e escrita de pessoas cegas por meio do tato. Representantes de Ponta Grossa, Carambeí e Ipiranga participaram do evento que integra as ações do programa Estrada para a Cidadania, realizado pela CCR RodoNorte em parceria com as Secretarias Municipais de Educação em 11 cidades do Paraná.
As educadoras foram recebidas pela pedagoga Sônia Rodrigues, pós-graduada nas áreas de psicopedagogia e deficiência visual. “Mesmo hoje, com toda a tecnologia já existente, ainda há aquela sensação de quem tem deficiência visual, seja aquele tem baixa visão ou que é completamente cego, não pode fazer nada. Pelo contrário, ele pode fazer tudo, desde haja uma adaptação para isso. E no caso do ambiente escolar, é fundamental a participação dos educadores neste processo”, ressalta a palestrante convidada pelo ‘Estrada para a Cidadania’.
Ao final do bate-papo, a coordenadora do programa em Ipiranga, Rita Gasparelo, destacou a importância de iniciativas como esta para o município. “Estamos com alguns alunos cegos e com baixa visão nas séries iniciais do ensino fundamental. Este apoio será importantíssimo para as professoras que trabalham com eles, já que muitas delas estão tendo esta experiência pela primeira vez”, conta. Além das professoras, também estiveram na oficina representantes da Associação de Pais e Amigos do Deficiente Visual (Apadevi) de Ponta Grossa.
O Sistema Braille
Uma das principais referências na área de deficiência visual, a Fundação Dorina Nowill explica que a linguagem do Sistema Braille é “baseada na combinação de seis pontos, dispostos em duas colunas de três pontos, que permite a formação de 63 caracteres diferentes, que representam as letras, números, simbologia aritmética, fonética, musicográfica e informática”.
A Fundação ainda destaca que “o braille se adapta à leitura tátil, pois os pontos em relevos devem obedecer as medidas padrão, e a dimensão da cela braille deve corresponder à unidade de percepção da ponta dos dedos”.
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