A GE firmou parceria com a ONG Worldfund para apoiar a capacitação de professores como parte do projeto STEM Brasil – sigla que, em inglês, traz as iniciais de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Essa iniciativa socioeducativa tem como objetivo inserir nas escolas públicas novas metodologias de ensino que possam incentivar, nessas disciplinas, a criatividade dos alunos do Ensino Médio. Com o acordo, válido até o fim de 2015, a companhia e a organização sem fins lucrativos esperam atender 40 escolas da rede pública estadual de São Paulo, impactando até 15 mil estudantes.
Os encontros de capacitação promovidos pelo STEM Brasil buscam preparar e dar suporte de alta qualidade a professores de ciências e matemática que lecionam em escolas públicas brasileiras. A meta é contribuir para a melhoria drástica dos padrões de ensino para que alunos possam cursar o ensino superior e seguir carreiras em áreas da engenharia e de outros campos considerados economicamente críticos.
Educação técnica e desenvolvimento profissional estão entre os pilares da GE para a sua atuação em sustentabilidade. Ao apoiar o projeto, a companhia busca participar de um trabalho estruturado de longo prazo que poderá, inclusive, melhorar a posição do Brasil nos rankings de educação internacionais.
Nas capacitações presenciais, já realizadas em diferentes cidades do interior paulista como Rio Claro, Pindamonhangaba, Campos do Jordão e Araraquara, turmas de aproximadamente 40 professores se dividem em grupos e são incentivadas a encontrar soluções para problemas e a trabalharem em sala de aula com projetos, indo além das aulas tradicionais. Além de construir ideias, pesquisar e fazer experiências, os educadores contam com o apoio de um facilitador que acrescenta desafios e estimula-os a descobrir novos caminhos para lecionar aos alunos em sala de aula.
Mais interessados, engajados e motivados após a experiência, os participantes são levados a adotar a metodologia nas salas de aula. Um deles é o professor de matemática Pedro Luiz Fabris, que leciona na Escola Estadual Chanceler Raul Fernandes, em Rio Claro (SP). Ele lançou aos alunos o desafio de construir pontes em forma de arco com 400 palitos de sorvete e um tubo de cola branca. Para esse trabalho, os estudantes fizeram pesquisas complementares na internet e utilizaram cartolina para desenhar a estrutura do arco. Depois, testes de resistência com baldes ocupados com livros comprovaram que os projetos foram bem sucedidos.
“Foi um concurso que buscou incentivar a aplicação de noções de engenharia, uma vez que as pontes envolvem estruturas geométricas e aerodinâmica. Os trabalhos foram de excelente qualidade”, explica Fabris. “O empenho que o STEM tem nos dado para a elaboração de aulas práticas em laboratório é fundamental. Passamos a ter uma visão mais ampla sobre os conteúdos trabalhados. Também melhoramos a qualidade das aulas com a oferta de cursos como Introdução às Engenharias Básicas, que teve grande procura, com 93 alunos inscritos. Tivemos que separá-los em duas turmas”, relata.
Gerando perspectivas
A Worldfund está focada em melhorar os padrões de ensino na América Latina para tornar as crianças membros produtivos da comunidade. Para tanto, trabalha em parceria com os governos locais e traz empresas privadas para investirem recursos e conhecimentos nos programas. Desde sua fundação, em 2002, a ONG investiu mais de US$ 16 milhões em programas de educação e treinou mais de 3.000 diretores e professores em escolas públicas do continente. O impacto é de cerca de 540.000 estudantes anualmente e a meta é atingir mais de 1,2 milhão deles até 2016.
“O STEM Brasil é uma metodologia de aprendizagem baseada em projetos. Os alunos desenvolvem as suas habilidades trabalhando em experimentos práticos e, além das disciplinas, aprendem também outras questões importantes para a vida profissional, como o trabalho em equipe”, afirma Kelly Maurice, diretora executiva da Worldfund Brasil.
Desde que chegou ao Brasil, em 2009, o STEM já beneficiou 110 mil alunos e capacitou 1,7 mil professores e coordenadores pedagógicos nos Estados de Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul. Ao promover iniciativas como esta, a Worldfund toma como base dados sobre as lacunas educacionais que o Brasil precisa superar para avançar nas próximas décadas – a começar, por exemplo, pelo gasto por aluno no Ensino Médio (US$ 2,06), abaixo de países como Chile (US$ 2,56) e México (US$ 2,33).
“Apoiamos a Worldfund pois acreditamos na sua missão e na necessidade de fortalecer o ensino técnico-científico no Brasil. Investimentos como esse da GE Foundation, juntamente com os investimentos dos nossos negócios em educação técnica e desenvolvimento de liderança, contribuem para melhorar a empregabilidade dos jovens brasileiros e desenvolver os talentos necessários para a competitividade do País”, diz Jasmin Eymery, gerente de Sustentabilidade da GE para a América Latina.
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