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Estudo da agência NBS e da Casa 7 revela o perfil da classe A do subúrbio carioca

07/01/2014

Iniciando o ciclo 2014 do Riologia, a agência NBS, em parceria com a Casa 7 Núcleo de Pesquisa, apresenta a chamada Classe AC: 72% da classe A de 30-60 anos que mora no subúrbio carioca. São homens e mulheres que construíram uma identidade tal com o local onde moram que, mesmo com sua ascensão econômica, hoje consideram que têm mais a perder do que a ganhar deixando o subúrbio. Mais do que isso, continuam reproduzindo códigos de comportamento e consumo da classe C. Inclusive, 75% dos entrevistados se declaram pertencentes à classe média. Por esse motivo, esse perfil foi batizado como “Classe AC”.  

Entre os valores que reproduzem, estão pensar a família para além dos laços sanguíneos, dar muito valor ao trabalho e até fazer contas na hora de pagar (mesmo tendo dinheiro para comprar). Além disso, mesmo com uma condição de renda alta, querem consumir o que é inclusivo e não o que é exclusivo – para eles, o mais importante é serem iguais aos vizinhos e não diferentes. 88% consideram que ajudam seus vizinhos e são ajudados por eles na mesma intensidade, uma relação bem diferente da encontrada na classe A da Zona Sul.

“Esse perfil não rejeita a Zona Sul e a Barra, eles até se veem morando lá um dia, mas hoje acreditam que, se fizerem isso, perderão mais do que ganharão”, afirma Tatiana Soter, Diretora de Atendimento da NBS. 56% acreditam que esses bairros têm oferta de serviços superior à do subúrbio. Ainda segundo a pesquisa, os espaços de lazer da Zona Sul também são frequentados pela Classe AC, principalmente a praia.

É um perfil que constrói sua identidade a partir do coletivo. Não querem se esconder em apartamentos e grades, pois, para eles, status tem mais a ver com a relação que têm com as pessoas do que apenas com estar em um local mais valorizado. “Gostam de gente, de conversar, de calor humano. Além de, muitas vezes, morarem perto dos familiares e do trabalho, e veem nisso uma grande vantagem”, completa Tatiana.

Outros dados:
93% consideram que têm uma relação afetiva com o subúrbio.
99% declaram que têm orgulho do local onde moram.
78% moram em casa, não em apartamento.
72% têm como hábito de lazer receber a família e os amigos em casa.
57% se sentem seguros no subúrbio.
45% acreditam que o subúrbio é mais seguro do que as demais regiões da cidade.


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