Conteúdo especial no Jornal Valor Econômico analisa resultado de pesquisa da Aberje

Suplemento especial do jornal Valor Econômico sobre comunicação corporativa (veja esta matéria) também incluiu uma análise do potencial das redes sociais, considerado ainda inexplorado. Este foi o raciocínio conduzido pelo jornalista Eduardo Belo, a partir de pesquisa realizada pela Aberje sobre marcas no Facebook.

A matéria inicia falando que um dos pivôs da expansão da comunicação corporativa nos últimos anos, as mídias sociais ainda estão longe de esgotar o combustível que alimenta o crescimento dos serviços - e do faturamento - das agências. Pesquisa realizada com as 50 maiores empresas em operação no país revela que 25% delas não figuram como marca em um dos canais mais estratégicos, o Facebook. "As que estão, se comunicam de forma extremamente tímida. Estão arranhando o universo digital", diz Paulo Nassar, presidente da entidade.

Para ele, essa timidez só será superada quando as empresas entenderem que não é mais possível ter o controle absoluto sobre a comunicação e que o diálogo com a sociedade é questão de sobrevivência. Uma mudança de visão nesse sentido tende a aumentar ainda mais a demanda por serviços de comunicação altamente especializados.

O presidente da Aberje afirma que as mídias sociais resgatam a tendência da sociedade "de querer jogar conversa fora". Elas são o canal onde hoje isso é possível, em um mundo corrido e concorrido. Mas a maioria das empresas não está atenta à necessidade do diálogo. Para ele, a comunicação empresarial tradicional passa por uma crise por estar muito ligada a uma forma de comunicação "interesseira", sempre preocupada em vender algo, que não funciona nas redes sociais, onde as palavras de ordem são afetividade e compartilhamento de conteúdos e interesses.

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