Pesquisa revela hábitos das mulheres da classe AAA com relação ao uso do ambiente online

A La Clé (www.redelacle.com.br) – rede fechada do Instituto QualiBest, criada exclusivamente para realizar pesquisas junto às mulheres de classe AAA – acaba de divulgar os resultados de um estudo denominado Hábitos de Mídia, que busca entender o consumo dos meios.

Realizada em novembro, a pesquisa tem base em 320 entrevistas feitas com mulheres da cidade de São Paulo pertencentes à rede La Clé, com idades entre 18 e 70 anos. Dentre elas, 75% exercem alguma atividade remunerada e trabalham de 6 a 8 horas por dia, em média – revelação que derruba o mito de que as integrantes das classes mais altas e de famílias tradicionais trabalham apenas no Terceiro Setor.

A expressiva utilização de produtos tecnológicos é uma das características das integrantes deste exclusivo segmento da população paulistana, com forte destaque para os produtos da Apple, especialmente entre as mulheres de 18 a 39 anos, que costumam usar iPhone (73%), iPad (70%), MacBook (52%) e Apple TV (44%). Consumo de Mídia Como integrantes de um grupo fechado que utiliza a plataforma digital, o uso intenso da internet está presente na vida delas, com acessos durante a semana e nos fins de semana – mas não deixam, no entanto, de consumir os meios de comunicação mais tradicionais, como a TV aberta, o jornal e o rádio.

De forma geral, durante a semana, as mulheres de alto poder aquisitivo costumam acessar a internet ao longo do dia, com picos das 9h às 13h e após 18h. Já nos fins de semana, o período de maior frequência é entre 18h e 24h.

Entre as atividades realizadas na internet, além do acesso básico a e-mails (97%) e sites de busca (95%), é alto o percentual de mulheres que declaram acessar redes sociais e similares, tais como Facebook, Twitter, Youtube, Linkedin, Instagran etc., chegando a 87% da amostra – sem diferenças entre os perfis de idade.

Um dado muito interessante da pesquisa é que sete em cada dez mulheres declararam acessar sites de compras online e de bancos para realizar movimentações financeiras – como pagar contas, fazer transferências e aplicações –, o que reforça a tendência observada nos últimos anos de que a população brasileira perde cada vez mais o medo de usar a internet para tais serviços.

Entre as mulheres mais jovens, entre 18 e 39 anos, o uso dos serviços bancários para realizar movimentações sobe para 83% da amostra. E a informação surpreende positivamente. Pois, segundo dados da pesquisa TIC Domicílios 2011 – a internet no Brasil (fonte NIC.br – novembro de 2011/janeiro de 2012) –, apenas 46% dos internautas pertencentes à classe A realizaram transações financeiras pela internet nos últimos três meses.

Outro destaque apresentado na pesquisa é que 78% da amostra geral acessa sites para obter informações do dia a dia, incluindo a consulta de notícias em geral em portais de revistas e jornais, como Estadão, Folha de S. Paulo, Veja, IstoÉ, Exame e Valor – publicações citadas por 63% das entrevistadas. Dentre elas, 67% também conferem agendas de lazer, cinema e teatro e, destas, 70% costumam ir ao cinema, no mínimo, uma vez por mês.

Dos sites de notícias acessados com maior frequência, o destaque fica por conta do UOL, especialmente entre as mulheres mais jovens. Acessam também o Google (60%) e sites de bancos, especialmente Itaú, Bradesco e Santander.

O Facebook está fortemente incorporado à vida virtual dessas mulheres. Praticamente 90% delas possuem perfis nesta rede e, de forma geral, costumam realizar cerca de cinco atividades diferentes quando estão conectadas. Um dado interessante da pesquisa é que, entre as principais atividades mencionadas, 56% declararam que costumam compartilhar notícias ou sites que acham interessantes e 44% delas seguem ou curtem perfis de empresas, marcas ou produtos no Facebook.

O Estadão foi mencionado por 76% delas como o principal jornal que lêem.