A IBM e o Instituto Ponemon, líder em pesquisas de gerenciamento de informações e privacidade, divulgaram os resultados do 10º Estudo Anual de Violação de Dados. Com um recorte direcionado para o Brasil, a pesquisa aponta que nas 34 empresas brasileiras entrevistadas, de 12 diferentes indústrias, os investimentos contra a violação de dados em 2014 chegaram a R$ 3,96 milhões, um aumento de 10% em relação a 2013, quando o valor era em média R$ 3,60 milhões. Além disso, o estudo revela que a despesa vinda de cada registro perdido ou roubado, contendo informação sensível ou confidencial, cresceu 11%, passando de R$ 157 para R$ 175 no mesmo período.
O relatório ainda mostra que o número de registros corrompidos por incidentes nessas companhias, no mesmo período, subiu de 4.300 para 88.120. A média do tamanho da violação de dados ou número de registros perdidos ou roubados subiu 2%. Setores como serviços, comunicações, energia, finanças, farmacêutico e tecnologia foram os que tiveram os maiores gastos, bem acima dos R$ 175. Já transporte, governo e consumo ficaram bem abaixo, com R$ 125, R$ 111 e R$ 70, respectivamente. Por outro lado, a rotatividade ou perda de clientes por parte das companhias teve redução de 15%. Esse número é positivo, já que indica que elas estão fazendo um trabalho significativo para reter seus consumidores por meio do monitoramento das vulnerabilidades nos dados.
O estudo também identificou que nos últimos três anos os custos relacionados com investigação aumentaram de R$ 870 mil para R$1,09 milhão. Já as despesas com atividades de notificação, como e-mails, correspondências etc, caíram de R$ 200 mil para R$ 110 mil. Os gastos relacionados com a perda de clientes, como a redução das atividades de aquisição, ou reputação dos negócios aumentaram de R$ 1,47 milhão para R$ 1,53 milhão.
A pesquisa explica que a maior parte dos ataques ocorre por hackers e informantes infiltrados. No Brasil, nos últimos três anos 38% das violações de dados foram causadas por ataques malignos ou criminais. Já os erros humanos e falhas no sistema atingiram 32% e 30% das vulnerabilidades, respectivamente. De acordo com os resultados do estudo, empresas brasileiras e francesas são mais propensas a sofrerem uma violação, ao contrário das organizações localizadas na Alemanha e no Canadá, que são as que menos sofrem ataques.
O líder de Segurança da Informação da IBM Brasil, André Pinheiro, explica que o motivo pelo qual os custos continuam crescendo é que o cyber ataque está aumentando significativamente e as consequências financeiras com a perda de clientes em decorrência de uma violação estão tendo um impacto maior no custo. “Observamos um aumento na sofisticação e uma maior colaboração entre os cyber criminosos e os custos apresentados no estudo provam isso”, comenta.
Pinheiro esclarece que a indústria precisa reagir e se organizar no mesmo nível que os hackers para poder se defender das contínuas violações. “Ataques malignos podem levar uma média de 256 dias para serem identificados, enquanto violações causadas por erro humano levam em média 158 dias”, alerta. Sobre as defesas contra essas inseguranças, o executivo orienta: “as organizações precisam investir em análise de dados avançada e no compartilhamento de inteligência de ameaças com a indústria. Isso vai igualar o jogo contra os ataques, enquanto atenua os custos para o comércio e para a sociedade”, conclui.
Para obter o relatório completo com dados de todos os países e do recorte Brasil, acesse:www.ibm.com/security/data-breach
Sobre o Ponemon Institute
O Ponemon Institute© se dedica a promover práticas responsáveis de gerenciamento de informações e privacidade nas áreas privadas e governamentais. Para alcançar esse objetivo, o instituto realiza pesquisas independentes, treina líderes dos setores público e privado e verifica as práticas de proteção de dados e privacidade de organizações em diversos setores.
Sobre a IBM
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