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Consumo de streaming se aproxima da TV tradicional, revela Ericsson

08/09/2014

A mais recente edição anual do estudo TV & Media – produzido pelo ConsumerLab, área da Ericsson que estuda o comportamento do usuário –, lançada hoje, revela que o streaming de vídeo está quase no mesmo patamar que a maneira tradicional de assistir TV (75% de usuários assistem a conteúdo programado por eles, várias vezes por semana) em comparação aos 77% que assistem a programas de televisão com grade fixa no mesmo período.

O estudo, agora em seu quinto ano, também demonstra que quase um em cada cinco usuários (19%) está preparado para pagar pela possibilidade de acessar seu conteúdo preferido de qualquer dispositivo – um aumento de 25% em apenas dois anos. No Brasil, 48% dos entrevistados pagariam por um serviço de TV personalizado, que recomendam canais e serviços baseados nos hábitos de consumo do usuário.

Os resultados, consolidados a partir de entrevistas com mais de 23 mil pessoas em 23 países, entre eles Brasil, México e Chile, mostra que uma mudança no comportamento do usuário continua a motivar inovações nas indústrias de TV e mídia, induzindo a um distanciamento de formatos antigos e modelos de negócio, além de levar a  uma era de entretenimento de alta qualidade on-demand.

O crescimento na quantidade de tempo gasto assistindo a um conteúdo em smartphones e tablets pode ser visto com base nos dados locais:os entrevistados brasileiros assistem 1h46 a mais de conteúdo em vídeo em smartphones do que assistiam em 2012. O estudo revela, ainda, que a transmissão tradicional e canais pagos são vistos por muitos como repositórios de conteúdo de onde os usuários selecionam peças individuais de conteúdo para assistir mais tarde, usando seu gravador de vídeo digital (DVR).

No Brasil, 40% dos entrevistados assistem diariamente, em seus smartphones, vídeos produzidos por outros usuários – dado que marca a tendência da busca do usuário por criar o próprio conteúdo.

A funcionalidade do DVR também tem ajudado a continuar a tendência de binge viewing, termo que  em inglês designa o comportamento viciante de assistir a séries de uma vez só. Essa tendência começou com o advento de boxes de seriados de televisão e filmes e que é completamente contrário à experiência tradicional de televisão de esperar uma semana por cada novo episódio de um programa preferido.

Além disso, muitos espectadores migraram para assinaturas de serviços de vídeo on-demand (S-VOD), como Netflix e Hulu, e 48% afirma que gostaria de assistir a todos os episódios de seriados, como “Breaking Bad” e “House of Cards”, lançados juntos e em um formato que permite escolher quando assisti-los.

“Nossa pesquisa mostra que 56% das pessoas que pagam por serviços de vídeo on-demand preferem que todos os episódios de uma série de TV estejam disponíveis de uma vez só e possam ser assistidos no ritmo do usuário, e somente 45% dos respondentes não pagam por S-VOD. Isso mostra o impacto que tais serviços têm no comportamento e exigências dos consumidores”, diz Júlia Casagrande, especialista do ConsumerLab da Ericsson no Brasil.

“Existem maneiras diferentes de binge watch: alguns espectadores não descobrem uma série até o meio da temporada, então eles assistirão vários episódios, um atrás do outro, para alcançar a programação da TV antes do fim da temporada. Outros preferem assistir a uma temporada inteira no seu próprio ritmo, o que significa que eles devem esperar até que a temporada completa esteja disponível”, afirma.

Ainda que 41% dos usuários tenham expressado o desejo de poder assistir aos seus programas favoritos em qualquer lugar, surgem duas grandes barreiras para isso: o custo do tráfego de dados e o custo do conteúdo em si. A pesquisa também descobriu que muitos não estão preparados para comprometer a qualidade de visualização, com 43% afirmando que Ultra High Definition (UHD) é importante para eles. No Brasil, 68% dos usuários busca uma melhor qualidade de vídeo.

“Os resultados do estudo são claros: empresas de mídia precisam repensar como criar e lançar conteúdo. Hoje, o foco dos serviços de TV está em entregar a maior qualidade possível para os espectadores, sem importar em qual dispositivo assistem. O panorama está mudando rapidamente e modelos de negócio e de entrega terão que acompanhar o ritmo das mudanças se quiserem continuar atingindo as expectativas dos clientes”, acrescenta a especialista.

 

Sobre o relatório

O relatório TV & Media 2014 é baseado em 23 mil entrevistas online com usuários de banda larga no Brasil, Canadá, Chile, China, França, Alemanha, Grécia, Indonésia, Irlanda, Itália, Malásia, México, Portugal, Rússia, Singapura, Espanha, Coréia do Sul, Suécia, Taiwan, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos. Quase todos os entrevistados usam a internet diariamente e os resultados do estudo representam as opiniões de mais de 620 milhões de pessoas.

Esses dados foram complementados com 22 entrevistas em profundidade com usuários em São Francisco, Londres e Estocolmo, bem como 11 entrevistas com profissionais da indústria de mídia.

 

Estudo Ericsson ConsumerLab TV & Media 2014

On-demand webcast: As principais conclusões do relatório

Os estudos do ConsumerLab podem ser encontrados em http://www.ericsson.com/br/consumerlab

 

SOBRE A ERICSSON

A Ericsson é a impulsionadora da Sociedade Conectada – uma empresa líder em tecnologia da comunicação e serviços. Nosso relacionamento a longo prazo com todas as maiores operadoras no mundo permite que pessoas, negócios e sociedades alcancem seu potencial e criem um futuro mais sustentável.

Nossos serviços de softwares e soluções de infraestrutura – especialmente nos setores de mobilidade, banda larga e na nuvem – permitem à indústria de telecomunicações e outros setores a concretizar melhores negócios, aumentar a eficiência, melhorar a experiência do usuário e captar novas oportunidades.

Com mais de 110 mil profissionais e clientes em 180 países, combinamos tecnologias em escala global e liderança em serviços. Damos suporte a redes que conectam mais de 2,5 bilhões de assinantes. De todo o tráfego mundial de dados, 40% deles passa pelas redes da Ericsson. Nosso investimento em pesquisa e desenvolvimento garante que nossas soluções – e nossos clientes – estejam sempre na frente.

Fundada em 1876, a Ericsson está sediada em Estocolmo, na Suécia. Em 2013, a empresa gerou receitas de 227,8 bilhões de coroas suecas (US$ 34,9 bilhões). A Ericsson está listada nas bolsas de valores NASDAQ OMX (Estocolmo) e NASDAQ (Nova York).

Na América Latina estamos presentes desde 1896, quando entregamos equipamentos pela primeira vez na Colômbia, e este ano completamos 90 anos de presença no Brasil. No início do século XX, aumentamos nossa presença na região ao firmar acordos na Argentina, Brasil e México. Hoje, estamos presentes em mais de 50 países da América do Sul, América Central, México e Caribe, com instalações completas, como duas unidades de Produção e Centro de Inovação com atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D), além de Centro de Treinamento. A Ericsson é a fornecedora líder do setor de telecomunicações com mais de 40% do mercado na América Latina e mais de 100 contratos de serviços de telecomunicações na região.

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