É possível saber se uma marca é amada pelo consumidor? E como nasce esse amor? A Officina Sophia, empresa de pesquisa especializada em estudos estratégicos voltados às marcas pertencente à holding HSR, descobriu as respostas por meio do estudo Loved Brands. A iniciativa desvendou os principais elementos desse sentimento, mapeando 40 atributos essenciais na construção do amor junto aos consumidores brasileiros. A análise apontou O Boticário, Natura, Louis Vuitton, Nestlé, Havaianas, Prada, Rolex, Gucci, Mont Blanc e Tommy Hilfinger como as dez marcas mais amadas do País.
Segundo Paulo Secches, presidente da Officina Sophia e responsável pela pesquisa Loved Brands, as grandes marcas desejam ter o amor de seus clientes, mas essa relação precisa estar lastreada por produtos e serviços de qualidade. “Proximidade, afetividade e, principalmente, identidade aspiracional são os três pilares fundamentais para envolver os consumidores. A força das aspirações está mais intensamente ligada às emoções e é o ponto mais forte neste contexto, pois faz com que as pessoas vejam nas marcas o que elas gostariam de ser. Por conta disso, as marcas de luxo são cada vez mais amadas e desejadas”, destaca.
A proximidade ocorre quando a marca faz o consumidor sentir que os produtos de seu portfólio são feitas para ele, criando identificação e sensação de pertencimento a um grupo. Já a afetividade aflora quando a empresa estabelece laços com elementos que contam uma história. A marca passa a ser considerada uma amiga de longa data e há a percepção de que a relação perdurará por muito tempo.
Diferenças entre classes sociais - O amor de um consumidor normalmente se estabelece pela relação já existente dele com a marca ou pelo desejo de que ela faça parte de sua vida. A pesquisa também constatou diferenças consideráveis na intensidade do amor de acordo com as classes sociais. Ver uma mesma marca entre as mais amadas por faixas sociais distintas é algo raro e demonstra a importância de as empresas focarem um segmento ou nicho mais específico.
“Os profissionais de Marketing precisam olhar esse dado com cuidado e verificar qual o público-alvo almejado. A marca quer ser amada por quem? No caso de uma empresa de telefonia, talvez realmente seja preciso buscar um público universal. No entanto, fazer esse questionamento é imprescindível para uma relação mais próxima com o consumidor”, ressalta Secches.
Metodologia - Para a realização do Loved Brands, a Officina Sophia entrevistou 1.472 pessoas, entre homens e mulheres, de 18 a 59 anos, das classes A, B e C, segundo o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB). As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, além de outras cinco cidades polo do interior paulista participaram da pesquisa.
No total, 29 categorias de produtos e serviços foram selecionadas para avaliação, em uma escala de zero a dez. Quanto mais próximo de dez maior é intensidade do amor. As marcas que tiveram menos de 30 respondentes foram eliminadas.
Para todos os rankings e suas categorias, acesse o link abaixo
http://bit.ly/hsrlovedbrands
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