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Pesquisa mostra que empresas pouco evoluíram na adoção da sustentabilidade desde 2012

10/03/2014

A Fundação Dom Cabral, melhor escola de negócios da América Latina segundo o ranking de Educação Executiva 2013 do jornal Financial Times, divulga hoje os resultados da pesquisa Estado da Gestão para a Sustentabilidade no Brasil – avaliação bianual, criada em 2012, que traz um retrato da sustentabilidade corporativa no Brasil. A edição deste ano consultou mais de 400 empresas, apresentando um comparativo com os resultados colhidos na primeira edição da pesquisa, realizada em 2012.

A pesquisa avaliou as corporações em sete aspectos – Conceito de Sustentabilidade, Intenção Estratégica, Estrutura, Capacidade de Resposta, Relacionamento com Stakeholders, Liderança e Transparência. A partir dessa análise, elas foram classificadas em cinco estágios da sustentabilidade: Elementar, Engajado, Inovador, Integrado e Transformador – este último, o mais avançado deles. “Entre a edição de 2012 e a atual não houve mudanças significativas no estágio da sustentabilidade das organizações brasileiras, permanecendo o hiato entre o discurso e a prática, ou seja, o conceito sobre sustentabilidade está bem definido nas corporações, que, por outro lado, encontram dificuldades em transformá-lo em diretrizes, políticas e metas que envolvam os seus colaboradores”, avalia Heiko Spitzeck, coordenador da pesquisa e professor do Núcleo de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral. A pesquisa revela que a maior parte das empresas brasileiras está no nível 2 de sustentabilidade: engajado.

 

Detalhes da pesquisa 
Segundo o estudo, os profissionais com mais de 55 anos e os com até 25 anos – os mais velhos e os mais jovens – são os mais conscientes sobre a importância da sustentabilidade para a empresa, superando os com idade entre 36 e 45 anos, geralmente em cargos de nível pleno. A administração pública, o agronegócio e o varejo são os setores que apresentaram a percepção mais baixa sobre a sustentabilidade; os setores de papel e celulose, mineração e química e petroquímica estão na outra ponta, como os mais bem avaliados.

No aspecto ‘Conceito de sustentabilidade’, um dos sete avaliados pela pesquisa, o destaque é a melhor percepção de que as empresas estão verdadeiramente engajadas no tema da sustentabilidade, embora 64% dos entrevistados ainda acreditem que as organizações permaneçam apenas no ‘discurso’. Outro ponto de destaque diz respeito à valorização do profissional, considerada importante para 100% dos entrevistados.

No aspecto ‘Intenção Estratégica’, a melhora na reputação é, para 75% dos entrevistados, o que mais motiva uma empresa a adotar práticas sustentáveis – resultado semelhante ao observado na edição de 2012 da pesquisa. Percebe-se ainda uma evolução da percepção de que adotar a sustentabilidade na empresa ajuda a recrutar e reter talentos – este índice subiu de 58% em 2012 para 64% na edição atual da pesquisa.

No aspecto ‘Estrutura’, que avalia até que ponto a sustentabilidade está estruturada na organização, a pesquisa não notou evolução entre 2012 e 2014. Segundo 66% das empresas consultadas, há uma pessoa ou equipe responsável pela sustentabilidade na corporação; e 62% confirmam a existência de políticas e regulamentos sobre o tema dentro da organização.

No aspecto ‘Capacidade de resposta’, que avalia como as empresas lidam com os novos desafios impostos pela sustentabilidade, 58% dos entrevistados revelaram acompanhar o que os competidores fazem em relação a produtos e serviços sustentáveis – um acréscimo em relação à edição de 2012, com 53%. O maior salto, contudo, diz respeito à percepção de que os produtos e serviços oferecidos pela empresa atendem às necessidades das pessoas e comunidades de baixa renda, saindo de 38% em 2012 para 49% em 2014.

No aspecto ‘Relacionamento com Stakeholders’, houve um aumento na percepção do apoio das empresas às práticas de equilíbrio entre a vida profissional e privada dos colaboradores, incluindo-se os terceirizados – subiu de 51% na pesquisa de 2012 para 64% em 2014. E para 68% dos entrevistados, as empresas têm oferecido mais oportunidades de treinamento para os colaboradores com rendimentos mais baixos. Em 2012, isso era percebido por apenas 37% dos consultados. 

Nos aspectos de ‘Liderança’ e ‘Transparência’, as empresas estão mais cientes da importância de se mensurar o impacto de suas iniciativas sociais sobre os negócios – essa percepção subiu de 32% em 2012 para 48% na edição de 2014. Para 54% dos entrevistados, o CEO é quem lidera a agenda da sustentabilidade dentro da empresa. 

 

Sobre a Fundação Dom Cabral
A Fundação Dom Cabral é uma escola de negócios brasileira que há 37 anos tem a missão de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, por meio da educação, capacitação e desenvolvimento de executivos, empresários e gestores públicos. Circulam anualmente pelos seus programas abertos, fechados, de parcerias e de pós-graduação (especialização, MBA e mestrado) cerca de 35 mil executivos de empresas e organizações de pequeno, médio e grande porte do Brasil e de vários países. No campo social, a FDC desenvolve iniciativas de desenvolvimento, capacitação e consolidação de projetos, líderes e organizações sociais, contribuindo para o fortalecimento e o alcance dos resultados pretendidos por essas entidades. A FDC é a melhor escola de negócios da América Latina segundo o Ranking da Educação Executiva 2013 do jornal inglês Financial Times e o Ranking das Melhores Escolas de Educação Executiva da América Latina da revista AmericaEconomia.


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