NOTA DE FALECIMENTO DE VÍTOR BALTASAR
Vítor Baltasar deixou-nos de forma prematura e imprevista, dia 2 de Janeiro deste novo ano. Partiu cedo, porque só contava 75 anos de idade, e sem que alguém sequer o admitisse, pelo menos entre os amigos e conhecidos menos próximos.
Nos últimos anos, Vítor Baltasar manteve-se reservado e afastado da vida associativa, no mundo da comunicação empresarial, que ajudou a nascer e a crescer. Era próprio do seu feitio. Não lhe levo a mal, nem guardo recordação das divergências de opinião que alimentámos em tempos. É comum e salutar entre homens de personalidade forte e pensamento livre.
O que mantenho bem presente na memória, e disso lhe rendo pública e sincera homenagem, é o espírito empreendedor e determinado de que Vítor Baltasar deu sobejas provas ao lançar a ideia e ao criar, em 1990, com um reduzido grupo de profissionais de comunicação, a Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa. Estive a seu lado nesses momentos, nos encontros preparatórios e na assembleia constitutiva, na Casa da Imprensa, em Lisboa.
De uma coisa pequena, Vítor Baltasar soube construir um projecto ambicioso - buscando aliados entre os gestores empresariais, tecendo relações com as instituições académicas, apontando à relação com a Europa das comunidades - que consolidou passo a passo, durante os seus mandatos como Presidente, de 1990 a 2002.
Foi justamente nesse período que Vítor Baltasar propôs um horizonte alargado aos novos países da lusofonia e ao Brasil. Estive novamente com ele na concretização da Associação de Comunicação Empresarial de Língua Portuguesa, que encontrou em Paulo Nassar e nos demais executivos da Aberje a receptividade, o entusiasmo e o apoio ideais ao lançamento de uma ponte, feita de laços e cumplicidades fraternas, sobre esse grande azul atlântico.
Entretanto, a APCE continuou a crescer, orgulhosa do valioso legado de Vítor Baltasar; evoluiu nas suas atribuições e, ao cabo de 22 anos de serviço, faz dessa boa reputação o trampolim para uma nova ambição. Mas isso já vem a despropósito...
O que me importa é desejar a esse homem bom, que encontrou múltiplos sentidos para a vida, que descanse em paz. A sua memória perdurará entre nós, como exemplo de liderança e fonte de inspiração.
Mário Branco
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