Livro alia embasamento teórico com linguagem acessível para discutir a comunicação nas organizações

As publicações das áreas de Comunicação Organizacional e Relações Públicas adotam uma abordagem teórica defasada, que não fomenta a compreensão dos fenômenos contemporâneos, em textos que não são plenamente satisfatórios para a utilização no nível de graduação ou até pelos profissionais do mercado. O livro “Propostas conceituais para a comunicação no contexto organizacional”, organizado por Ivone de Lourdes Oliveira e Fábia Pereira Lima, surgiu para preencher essa lacuna.

A obra, editada pela Difusão Editora, em coedição com a Editora Senac Rio, chega ao mercado para tornar acessíveis a estudantes e profissionais dessas áreas, os principais estudos reflexivos do grupo de pesquisas “Comunicação no contexto organizacional: aspectos teórico-conceituais”, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), com o apoio  do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

“Esta obra é resultado das reflexões de professores-pesquisadores que têm se destacado no cenário da produção acadêmica do país, como integrantes do nosso grupo de pesquisas. Ela representa significativo avanço no que tange às temáticas analisadas, constituindo-se em um referencial bibliográfico de destaque no mercado editorial brasileiro”, afirmam as organizadoras.

O que se expõe ao longo dos nove capítulos ultrapassa a visão tradicional que se tem da comunicação.

“É muito promissor perceber que toda uma nova geração, liderada por pesquisadores seniores, debruça-se sobre a busca de novos paradigmas para pensar a comunicação organizacional de forma diferenciada, fugindo dos padrões e dos conceitos estabelecidos e vigentes há décadas. Os textos aqui reunidos expressam exatamente isso. Retratam também como a evolução e os estudos das teorias da comunicação, da semiótica, da linguagem e das outras ciências constituem bases fundamentais para pensar o fenômeno comunicacional no contexto das organizações sob outras perspectivas”, escreve Margarida Maria Krohling Kunsch, professora titular da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), no prefácio da obra.