A Caixa Geral de Depósitos (CGD), maior grupo financeiro português com 123 bilhões de euros em total de ativos, concluiu a compra de 70% da Banif Corretora por R$ 129 milhões. A aquisição foi feita pelo Banco Caixa Geral-Brasil e pela Caixa Banco de Investimentos. Um dos objetivos é facilitar o acesso de empresas brasileiras que querem se financiar no mercado de capitais a investidores institucionais europeus, como, por exemplo, os dos países nórdicos.
“Queremos aumentar o fluxo entre Europa e Brasil”, afirma o presidente da Caixa BI, Jorge Freire Cardoso, que agora será também presidente do conselho de administração da corretora. No ano passado, 15% dos investimentos em ofertas de ações no Brasil foram feitos pelos europeus, percentual que era de 6% em 2008. Cardoso diz que, através da Banif Corretora, pretende abocanhar parte destes investidores e aumentar o volume por eles investido.
A European Securities Network (ESN), rede europeia de corretoras que cobre 14 países da qual a CGD faz parte, é ferramenta fundamental na atração de investidores estrangeiros para o Brasil.
Diogo Castro e Silva, diretor-executivo do Banco Caixa Geral-Brasil, responsável pelas atividades de banco de investimento, que agora será também membro do conselho de administração da corretora, lembra que “a preocupação dos diretores financeiros atualmente é diversificar a base de investidores, o que é importante diante do cenário global. Nossa estratégia é abrir portas, através de Portugal, para a Europa”, conta Castro e Silva.
A Banif Corretora realizou um volume de transações com clientes institucionais em dezembro de 2011 de R$ 867 milhões. A corretora é a 25ª do mercado nesse segmento de clientes. “Queremos subir no ranking, embora já tenhamos posição destacada, uma vez que há muitos players no mercado”, diz Jorge Freire Cardoso.
Quanto aos clientes do home broker, a estratégia será oferecer mais produtos pela internet, além de ações e de títulos do governo federal, pelo Tesouro Direto. “Podemos usar a mesma plataforma para oferecer outros investimentos como, por exemplo, Certificados de Recebíveis Imobiliários e debêntures de infraestrutura”, explica Diogo Castro e Silva.
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