Organizada por Margarida Maria Krohling Kunsch, atualmente um dos mais importantes nomes da área de relações públicas no Brasil, a obra concentra o conhecimento de especialistas em gestão estratégica na comunicação organizacional. Analisando o tema sob diferentes óticas, os autores mostram como as ações de comunicação precisam ser mais bem planejadas e interligadas diante de um cenário em constante mudança.
As organizações, como partes integrantes da sociedade, são diretamente afetadas por diversas mudanças de cunho social, econômico e político. Em consequência disso, sua comunicação assume novas formas de atuação: deixa de ter uma função apenas técnica e instrumental para ser estratégica. O livro Comunicação organizacional estratégica – Aportes conceituais e aplicados (392 p., R$ 109,90), lançamento da Summus Editorial, reúne autores que integram o corpo docente do curso de pós-graduação de Gestão Estratégica em Comunicação Organizacional e Relações Públicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Organizada pela professora Margarida Maria Krohling Kunsch, a obra reflete os temas que vêm sendo trabalhados no curso e que passam por atualizações frequentes diante das novas demandas sociais e do mercado cada vez mais competitivo.
“A comunicação organizacional precisa ser entendida de forma abrangente e complexa. Deve, sobretudo, ser considerada um fenômeno e um processo comunicativo em contínua interação entre a organização e seus diversos interlocutores, numa perspectiva dialética e em busca de um consenso negocial”, afirma Margarida. Segundo ela, organizações e interlocutores/públicos estratégicos estão insertos em um sistema social global, sujeitos as interferências externas e sofrendo as intempéries da dinâmica da história.
De acordo com a autora, apesar das incertezas globais e da impossibilidade do controle imaginado como possível por parte das organizações, as ações de comunicação precisam ser muito mais bem pensadas estrategicamente e planejadas com base em pesquisas científicas e análise e interpretação de cenários. “Daí a necessidade de uma visão crítica de mundo, de uma filosofia e da adoção de políticas de uma comunicação organizacional integrada, unindo o trabalho de relações públicas com a comunicação institucional e a comunicação interna, assim como a atividade de marketing com a comunicação mercadológica”, avalia a professora.
Dividida em três partes, a obra explora esses temas sob várias vertentes que se expressam na prática do dia a dia das organizações. A abertura, intitulada “Comunicação organizacional no contexto da sociedade contemporânea”, traz reflexões sobre aspectos relacionados ao contexto social. Os autores percorrem temas como mudanças nas formas de democracia no Brasil e em países da América Latina, o poder da comunicação na sociedade, a comunicação organizacional no contexto socioeconômico e um novo olhar sobre suas dimensões. Traçam ainda um panorama da comunicação digital na contemporaneidade recente e mostram os desafios para praticá-la nas organizações, entre outras questões.
O tema “Relações públicas: pesquisa, processos comunicativos, mídias e oralidade” é abordado na segunda parte do livro. Apresenta as bases conceituais e aplicadas das técnicas e dos instrumentos com vistas a uma gestão eficaz de sua comunicação com o seu universo de públicos. As contribuições trazidas pelos autores constituem um guia singular de possíveis caminhos, por meio dos quais um profissional ou gestor de comunicação pode promover relacionamentos eficazes com públicos estratégicos.
“Comunicação: mercado, avaliação e consumo” é a temática da última parte. Os autores analisam o tema sob uma perspectiva sistêmica e indutora que contempla processos, estratégias e novos aportes para refletir sobre as mudanças que ocorrem na comunicação com o mercado. A partir de uma visão de marketing como função gerencial, baseada em fluxos sistêmicos das entradas, transformações e saídas e suas conexões com as relações públicas, os conteúdos explorados perpassam muitas outras vertentes, tais como: as novas formas nas relações de consumo e suas consequências e exigências nos modos de produção da comunicação mercadológica, particularmente da publicitária, entre outras.
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