A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, deu início a instalação de painéis solares em clientes residenciais e comerciais no bairro de Barão Geraldo, em Campinas (SP). A iniciativa simboliza o começo da execução do projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) Telhados Solares, cujos objetivos principais são avaliar o impacto da microgeração nas redes elétricas de baixa tensão e preparar o Grupo para o avanço da geração distribuída solar no Brasil.
Com investimento de R$ 14,8 milhões e previsto para ser concluído em novembro de 2017, o projeto Telhados Solares contempla a instalação de placas fotovoltaicas em 200 consumidores. Para execução do projeto de P&D, a companhia selecionou um trecho da rede elétrica da CPFL Paulista em Barão Geraldo que atende a 5 mil clientes, o qual reúne as características técnicas para os testes da inserção de um grande número de usinas de geração distribuição na rede das concessionárias.
“A intenção do projeto é estudar o impacto da inserção massiva de geração solar distribuída na qualidade do fornecimento de energia para os demais clientes que não possuem os painéis solares”, explica o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. As placas solares terão capacidade de 800 kWp, volume suficiente para gerar 20% do consumo de energia dos 5 mil clientes do ramal.
Os primeiros consumidores contemplados no projeto são a Fundação Síndrome de Down e Centro Cultural Brasil – Estados Unidos de Campinas. Duas instalações da fundação receberam, cada uma, um sistema de geração solar com capacidade de 10 kW, o que gerar irá em torno de 66,5% do consumo médio total de energia dos dois locais. Já o centro cultural ganhou uma usina solar de 4 kW, que irá produzir em torno de 36% do consumo mensal médio de energia do cliente.
Além do fator técnico, Barão Geraldo também foi selecionado por estar próximo da sede da CPFL Energia e por abrigar duas importantes instituições de pesquisas, a Unicamp e o CPqD, parceiros do Grupo no projeto. A universidade é responsável pelas simulações computacionais, pela avaliação dos impactos técnicos e pela capacitação técnica e formação de mão-de-obra para geração solar. Já o instituto de pesquisa analisará, entre outros pontos, a proposição de modelos de negócio e mudanças no arcabouço regulatório do ponto de vista das questões técnicas.
A instalação das placas solares em 200 consumidores representa um crescimento significativo no número de usinas de geração distribuída na área de concessão das oito distribuidoras da CPFL Energia. Hoje, as concessionárias do Grupo contabilizam 95 usinas solares instalados em clientes residenciais e comerciais, somando 623,5 kWp de capacidade. Desses projetos, 64 estão espalhados pelo Estado de São Paulo e 31 na RGE (RS), em cidades como Campinas, Jundiaí e Caxias do Sul.
Além de estudar os impactos da inserção massiva da microgeração na rede elétrica, o projeto Telhados Solares também permitirá que a CPFL desenvolva conhecimento técnico para atuar como prestadora do serviço de instalação e operação dos painéis solares para os seus clientes. Tanto que a colocação das placas fotovoltaicas para os dois primeiros clientes do projeto ficará a cargo a CPFL Eficiência, companhia do Grupo voltada para área de eficiência energética que já atua com geração solar.
“Com este projeto, preparamos nossas distribuidoras para o futuro, capacitando as para realizar a operação e a manutenção da rede com inserção massiva de geração distribuída, e também avançamos nos estudos de modelos de negócio na área para atuação do Grupo CPFL Energia”, avalia Lazzaretti. A companhia disponibilizou uma página na internet (www.cpfl.com.br/telhados-solares) sobre o projeto de P&D, no qual os clientes selecionados e demais interessados podem conhecer a iniciativa.
O projeto Telhados Solares marca uma nova etapa nos estudos do Grupo no tema da geração solar. A companhia já desenvolve outro projeto de P&D, a usina solar Tanquinho, que, com 1,1 MWp, é o maior projeto do tipo no Estado de São Paulo em operação. Nesta iniciativa, cuja instalação ficou a cargo da CPFL Serviços e é operada pela CPFL Renováveis, o Grupo estuda a geração solar de grande porte, testando cinco diferentes tipos de tecnologias de painéis fotovoltaicos.
O interesse na geração solar é a aposta do Grupo de que esse segmento terá um grande crescimento nos próximos anos no Brasil, em razão do aumento das tarifas de energia na distribuição e da busca dos consumidores por segurança energética e sustentabilidade. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que o parque gerador solar brasileiro soma, atualmente, 46,3 MWp de capacidade, sendo 28,2 MWp em 1.967 projetos de microgeração e 22,9 MWp de usinas de grande porte.
Sobre a CPFL Energia
A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,5 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.
Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 14% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É líder na comercialização de energia incentivada para clientes livres.
Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.127 MW no final do terceiro trimestre de 2015. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os 15 maiores investidores brasileiros.
A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 11º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.
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