Este não é mais um artigo para convencer ninguém da importância do uso de dados. Isso todo mundo já sabe. Todo mundo tem pelo menos uma vaga ideia de que tomamos melhores decisões e escolhemos caminhos mais acertados quando nos baseamos em fatos, tendências, evidências, e não apenas levantamos um dedo úmido para tentar descobrir para onde sopram os ventos. De fato, está na moda se falar em Data, Analytics, BI, Big Data e afins, para tudo que é finalidade.
O curioso é que poucos, na nossa indústria, conseguem realmente imaginar como podemos trazer a ciência dos dados para um universo no qual trabalhamos com o intangível, com percepções, reações e julgamentos, tal como é (ou parece ser) o mundo da comunicação e das relações públicas. Esse desafio ainda é enorme, mas é cada vez mais possível desvendarmos padrões e tendências, estatisticamente mensuráveis, que se escondem em publicações, artigos, posts, perfis e menções, ou ainda em cliques, buscas e interações ocultas nas redes.
Matila Ghyka, filósofo e diplomata romeno, matemático dado para a poesia, que viveu na Londres pré-guerra, costumava dizer que “quem quer estudar ou exercer a Magia deve cultivar a Matemática”. Parafraseando-lhe, hoje podemos dizer que não se faz mais magia na comunicação, aquela que encanta e atrai, no meio dessa barafunda de informação que nos cerca, sem conhecer melhor com quem, porque, como, onde e para que estamos falando. E isso, só os dados podem nos dizer, ajudando a nortear estratégia, planejamento, criação, performance e, por fim, os resultados que realmente interessam aos negócios.
Dentro desse contexto, e apoiados no compromisso global da Burson-Marsteller com a comunicação “data-driven”, reunimos no Brasil avançadas técnicas e tecnologias de análise de dados para desenvolver o Big Data Brand Audit, serviço da agência lançado recentemente em parceria com a Num.Br.
O Big Data Brand Audit é um estudo que parte da análise de milhões de pecinhas de dados disponíveis na web e nas plataformas móveis, sejam espalhados pelas mídias de PESO (Paid, Earned, Shared e Owned), sejam acessíveis em bancos de dados, para identificar tendências e riscos; ajudar a responder, defender ou apoiar a perspectiva da empresa; e a escolher o caminho mais assertivo para alcançar o público de interesse.
Há de se considerar que a comunicação não é mais tão intangível assim, sendo cada vez mais uma disciplina de alto valor dentro do marketing e da inteligência de negócios. Para dar suporte a essa nova comunicação, buscamos respostas a questões cruciais, que indicam como usar a comunicação, o RP e ações de marketing para melhorar a percepção da marca, gerar impacto no comportamento de consumo e agregar valor à inteligência de mercado.
Daí a importância de se trazer o Big Data para o dia a dia da comunicação, deixar os dados nos dizerem a que vieram, para, então, reunir planners, criativos e storytellers, reforçar a estratégia com um bom plano de Content Performance, e fazer a magia acontecer.
*Cely Carmo Giraldes, estrategista digital e diretora de Data-Driven Communications da Burson-Marsteller para a América Latina
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