O novo papel do comunicador empresarial

Desafios inadiáveis da comunicação foi o tema do terceiro debate, que reuniu a empresária e Diretora de Assuntos Corporativos da Apsen, indústria farmacêutica, Renata Spalllicci; Helio Muniz, Diretor de Comunicação do McDonald’s e Paulo Marinho, do Itaú-Unibanco. Eles foram mediados por Nara Almeida.

Renata falou sobre os desafios da liderança de uma empresa familiar, que tem 46 anos de existência e está em sua terceira geração. Entre os principais desafios citou a comunicação e como desenvolver e preparar os colaboradores. Helio destacou a necessidade de aprender a ouvir, porque, se antes eram somente as empresas que falavam, no mundo atual isso já não é possível. “O novo profissional da comunicação conta e ouve boas histórias e absorve esse conteúdo para construir suas marcas, pois hoje cada consumidor e cada colaborador é produtor de conteúdo e um contador de histórias”, afirmou ele, dizendo que as empresas são organismos vivos em constante mudança e que os comunicadores, além de saber que tudo pode mudar em 10 minutos, precisam estar preparados para isso.

Para Paulo Marinho, existe uma ótima oportunidade de repensarmos as empresas e nossos papéis de profissionais de comunicação. “O desafio é enorme. O que vale é o que a empresa é, o resto é commodity. Aonde vamos nos diferenciar?”. Ele frisou que é preciso ter em mente que nenhuma empresa vai a lugar algum sozinha, porque vivemos em uma era colaborativa. E que é tempo de nos posicionarmos como guardiões da gestão da reputação, alinhando discurso e prática e exercendo nosso papel de tradutores da narrativa para mostrar qual a mensagem-chave que a liderança vai emitir. “O lugar da comunicação corporativa somos nós que vamos dar”, sintetizou.

Voltar para matéria principal

Painel 1: O comunicador que as empresas precisam

Painel 2: As verdades e mitos sobre as novas narrativas