A programação do 15º Mix Aberje de Comunicação Interna e Integrada contou com casos vencedores do Prêmio Aberje 2014. O evento foi realizado nos dias 26 e 27 de março de 2015 no Espaço Aberje Sumaré em São Paulo/SP. A categoria de Comunicação Integrada mostra os grandes cases de articulação entre diferentes interfaces e públicos estratégicos com alinhamento de propósitos.
Todos os anos, durante o período de carnaval, milhões de foliões saem pelas ruas de Salvador, pulando atrás dos trios elétricos. Porém, para que a festa fosse perfeita, a Coelba, que faz parte do Grupo Neoenergia, um dos mais importantes do setor elétrico no Brasil, se impôs a irrevogável missão de não deixar que nenhum acidente envolvendo a rede elétrica espalhada pelos circuitos em toda a capital, fosse registrado durante período. O time pôs em ação uma campanha pública, Coelba com você no Carnaval, com ações educativas e peças publicitárias, com o objetivo de informar os diversos órgãos municipais, da sociedade, do público interno e da imprensa. E foram os detalhes dessa história que Amine Darzé, Gerente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia/Coelba, contou no evento.
Para chegar de ponta a ponta, a comunicação integrada envolveu mídias online e offline. Uma seleção de meios de grande impacto, como TV, rádio, internet, outbus, backbus, seat bus e bus TV foi realizada. Tudo, claro, com um delicioso tempero baiano. Panfletos em inglês e português foram distribuídos aos turistas e os foliões ganharam brindes criativos. Apostando na curiosidade do povo, foram concedidos monóculos com uma mensagem de segurança. Ventarolas, além de refrescar do calor intenso, alertavam a população dos riscos. Até porta-documentos serviram de veículo para as mensagens da operação. O resultado final não poderia ter sido melhor: nenhum acidente com a rede elétrica foi registrado.
Liliane Pinheiro, Gerente de Atendimento da In Press Oficina, empresa do Grupo In Press especializada no setor público, esteve no evento para falar no case “Sonegômetro. Quem paga essa conta é você! Comunicação que gera mobilização” desenvolvido para o cliente Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional/Sinprofaz, que representa mais de 2 mil procuradores da Fazenda Nacional, responsáveis pela arrecadação de mais de R$ 60 bilhões aos cofres públicos. A atuação dos procuradores evita a perda de mais de R$ 1 trilhão da União em impostos. Essa importante carreira pública, no entanto, vinha sofrendo um desmerecido sucateamento. Era preciso, com urgência, que os procuradores voltassem a ser reconhecidos pela sociedade e pela imprensa.
Foi então que a Sinprofaz percebeu que tinha de se reaproximar dos formadores de opinião. Por meio de uma linguagem mais didática e acessível, tomou para si a função de educadora em justiça fiscal e sonegação, produzindo conteúdo relevante de interesse da imprensa e, de quebra, conquistando a sociedade como aliada de seus pleitos. Como parte das ações, foi lançado o site www.quantocustaobrasil.com.br, que concentrou todo o conteúdo da campanha. Entre o material, o estudo inédito “Sonegação no Brasil - Uma Estimativa do Desvio da Arrecadação”, que apresentou os números da sonegação no país. Um grande destaque da página foi o placar eletrônico “Sonegômetro”, lançado em contraponto ao “Impostômetro”. O medidor não ficou limitado ao ambiente digital e foi levado às ruas. Em 5 de junho de 2013, o painel foi instalado em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, e depois percorreu outras capitais. A iniciativa dos procuradores conseguiu chamar a atenção para o tema “sonegação” sobrepondo-se à ideia de que sonegar é um ato de autodefesa em vista das altas cargas tributárias.
CULTURA - Em 2013, o Museu Vale em Vitória/ES completou 15 anos. Além de celebrar a data e as realizações desse projeto de memória ferroviária, arte contemporânea e arte-educação, o momento era muito propício para ampliar a percepção da comunidade acerca da instituição. Afinal, de acordo com as pesquisas, apesar dos grandes eventos promovidos, a atração ainda era pouco conhecida da população em geral. Era preciso pensar numa estratégia que mostrasse ao público capixaba a atuação da Vale, uma empresa brasileira de mineração, também na área da cultura e deixar claro o importante legado que estava sendo construído por meio das ações da instituição.
Maurício Manzali, Gerente de Comunicação da Vale – Regional Espírito Santo, comentou que os 13 mil funcionários da empresa foram aliados importantes da campanha, pois poderiam disseminar a iniciativa em meio à comunidade. Assim, algumas ações foram desenvolvidas exclusivamente para eles. Entre elas, um estande do museu foi levado até a empresa e disponibilizado próximo ao refeitório, de modo que os empregados usassem seu intervalo de almoço e descanso para conhecer melhor o equipamento cultural. A campanha de comunicação também se valeu de todos os veículos internos e adotou um tom convidativo, estimulando os colaboradores a saírem de casa e conhecerem os ativos da Vale. Entre as ações voltadas para o público externo, o destaque foi a montagem de exposições lúdicas e interativas nos principais shoppings de Vitória, que, em 38 dias de funcionamento, receberam a visita de 15 mil pessoas. O espaço, em vez de substituir o museu, buscou apresentar um pouco da memória ferroviária, da arte contemporânea e da arte-educação, com o objetivo de encantar as pessoas para que elas se sentissem estimuladas a visitar o museu depois. As cabines eram equipadas com tecnologia kinect, em que o público tirava fotos e publicava no Facebook, divulgando ainda mais o projeto. Um hotsite em que os internautas podiam visitar todas as exposições realizadas no museu também fez parte da estratégia, que foi complementada ainda com uma bela noite de vernissage no museu, com a presença de dois governadores.
Rejane Moreira Assis Radatz, Coordenadora de Marketing do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Paraná, foi outra convidada no campo da comunicação integrada. Ela falou sobre a campanha institucional “Nosso i é de industria”. Uma pesquisa encomendada apontou: ainda existe bastante desconhecimento do público geral sobre o que é o Sistema S e qual é o papel de cada uma de suas ramificações. Tal incompreensão dificultava a atuação do Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) e a oferta de seus produtos e serviços. Era preciso encontrar uma solução para reposicionar a marca, diferenciando-a de outras entidades, como o Senac e a Sebrae. Era preciso ainda fortalecer a imagem do setor industrial.
Chegou-se à conclusão de que tinham de reduzir a multiplicação das mais de 200 submarcas e identidades relativas a seus produtos e serviços, que confundiam o público. Assim, foram priorizadas apenas as quatro marcas mais fortes: Fiep, Sesi, Senai e IEL. Com isso, houve a integração e o fortalecimento da ideia de unidade. Faltava então modernizar e aproximar estas marcas do público-alvo e reforçar o novo momento da indústria. Após um longo levantamento feito internamente, foi apresentada a proposta de aplicação da marca e um manual técnico com as novas diretrizes de uso, mais simplificadas. Após sua aprovação, os colaboradores receberam um enxoval bem amplo e editável da papelaria, com uma nova tipologia principal e de apoio, assinatura de e-mail, aplicação para realização, patrocínio, apoio e , marcas conjuntas. Além disso, a campanha ganhou inserções em televisão e rádio, veiculações em jornais, anúncios em revista, além de peças digitais e vídeo. Em sete meses, houve aumento de 8% no número de entrevistados que ouviram falar espontaneamente do Sistema Fiep. Também houve aumento de 10% no número de quem conhece o Sistema Fiep e as instituições que o compõem e viu ou ouviu alguma propaganda, matéria ou divulgação. Ainda, foi apontado o aumento de 15,7% nas visitas ao site do Sistema Fiep.
A iniciativa teve patrocínio da P3K Comunicação, com apoio do jornal Valor Econômico e da Seepix. Outras matérias serão publicadas no portal Aberje com os principais insights dos convidados. Veja o calendário de eventos da Aberje para as próximas semanas.
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