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Palestras no Dia da Mulher Aberje procuraram entender as novas gerações e as novas mulheres

19/03/2015

“Gap de geracões: dos baby boomers à Geração X, Y, Z e Alpha. Quais são os desafios das mulheres?” e “Project Teens: sobre as adolescentes da geração Millenial” foram os temas de palestras que integraram o Dia da Mulher Aberje 2015, realizado último dia 6 no Espaço Sumaré em São Paulo/SP. Eles foram desenvolvidos, respectivamente, por Sabina Deweik, sócia no Brasil do Future Concept Lab - instituto de pesquisas de tendências de consumo com sede em Milão/Itália, e por Patrícia Amaral, Gerente sênior de Pesquisa de Mercado da Johnson & Johnson Consumo do Brasil.

Antigamente, uma geração era definida a cada 25 anos, porém, nos dias de hoje, já não se espera mais um quarto de século para se instaurar uma nova classe genealógica. Atualmente, os especialistas apontam que uma nova geração surge a cada 10 anos apenas. “Nas empresas, isso implica em pessoas de diferentes idades e costumes vivendo em um mesmo ambiente de trabalho, trocando experiências e gerenciando conflitos em períodos cada vez menores”, destaca Sabina. E cada geração tem suas potencialidades e suas fragilidades. Diante da diferença de cultura, valores e interesses, os conflitos de egos aparecem. Para manter a harmonia e o equilíbrio é primordial compreender o que motiva cada uma dessas gerações para assim, também tirar proveito do que cada uma delas tem de melhor a oferecer.

 

 

Desde a presença de diferentes gerações trabalhando juntas, os idosos se aposentando mais tarde, o gap existente entre as crenças dos jovens e os mais velhos, até o uso da tecnologia; tudo isso criou desafios com os quais os gestores precisam lidar e foram abordagens feitas no evento. A ideia foi identificar estes comportamentos e trazer algumas respostas para compreender desde a geração dos Baby Boomers, fiéis ao trabalho e a carreira sólida até a Geração Y  e Z, a geração touch screen, que já nasceu conectada na tecnologia, cujos modelos mentais são mais flexíveis e “líquidos”.

A geração Y ou “Next Millennials” é questionadora, multitarefa e imediatista. Busca prazer no trabalho e prefere meios eletrônicos para estabelecer relacionamentos, sendo considerada individualista. Procura o tempo todo por novas experiências e quer ascensão profissional rápida. Vem de famílias com formação distinta da dupla pai e mãe convencional e “traz uma formação cognitiva e psicológica diferente”, explica ela. Já a geração Z é ligada em socialização por meios eletrônicos e está preocupada com beleza. Aprende rápido, embora tenha dificuldade de concentração. É flexível, mas não tem paciência com pessoas mais velhas. Registram suas vivências, que nem sempre chegam a ser experiências marcantes de fato. Tem poder de influência grande no núcleo familiar. A geração Alpha ou M (de mobile) é ainda muito recente, mas pode ser definida como organizada e com uso muito inteligente do conhecimento disponível, com extrema facilidade para manuseio de tecnologias.

 

 

Os insights levados ao evento da Aberje por Patrícia seguem a mesma linha. Ela comenta sobre a tendência de surrealidade na geração atual, que cresce com vários elementos do mundo da fantasia sem maiores conflitos. Há uma aceitação de raciocínio não-linear, o que influencia a maneira como percebe a vida e gera a “multi-persona generation” – desempenho de vários papéis sociais ao mesmo tempo. A fragmentação da mente para dar conta de cada parte da vida exige consumo de conteúdos variados, sem amarras. Essa geração mais recente quer inspiração, e não fazer replicação do que vê. Ao invés de ser adepta de modelos complexos de referência, vê como possível mudar – e muito – em pouco tempo. Além disso, a auto-expressão é o novo entretenimento, e não há mais tanta espera de exemplos de conduta nos ídolos. Patrícia finalizou a apresentação com um resumo dos novos comportamentos, sob impacto da velocidade, fragmentação de raciocínio e consumo avançado, com mais escolhas e grandes demandas e expectativas.

 

 

Durante todo o período, em paralelo às palestras desenvolvidas no auditório, a área de convivência da Aberje foi espaço para uma série de atividades extras: dicas de maquiagem para o cotidiano profissional com Alessandra Maloupas, oficina de pulseiras da campanha Poderosas do Brasil da C&A, degustação da Veri Assis e apresentação cultural com a harpista Cely Rodrigues, além de distribuição de brindes.

A iniciativa teve apoio do Grupo Boticário, C&A, Seepix, Avon, Johnson&Johnson, Mondeléz International, Seepix e Veri Assis Patisserie.

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