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Coleção de livros analisa interconexões entre organizações, cultura, comunicação e reputação

05/11/2014

As interconexões entre organizações, cultura, comunicação e reputação, a partir dos comportamentos das organizações e da representação que essas ações criam nas mentes dos públicos com que interagem, foram o tema central de Terry Flynn, professor de Communications Management da McMaster University/Canadá, convidado a fazer uma palestra de abertura Organization as communication: Challenges in Reframing Reputation”, realizada no lançamento da Coleção Faces da Cultura e da Comunicação Organizacional. São 10 livros organizados pela professora da UEL e associada da Aberje, Marlene Marchiori, publicados pela Difusão Editora e Editora Senac Rio de Janeiro.  

O evento reuniu mais de 100 pessoas no último dia 27 de outubro de 2014 no Museu de Arte Moderna/MAM na cidade de São Paulo. A atividade foi conduzida pelo Diretor de Comunicação da Vale e Diretor do Capítulo Aberje Rio de Janeiro, Paulo Henrique Soares, e contou também com exposição do artista plástico José Gonçalves, cujas obras inspiraram a criação das capas da coletânea.

 

 

Flynn analisou o contexto, a complexidade e a interconectividade da reputação como uma manifestação do comportamento de uma organização, sua cultura e sua comunicação. Nesse sentido, postula que, se a reputação de uma organização requer reenquadramentos, então o mesmo aconteceria com a sua cultura e as suas comunicações e os seus comportamentos. “Reputações são representações cognitivas da organização que as partes interessadas têm. Minha hipótese é que as organizações que têm uma boa reputação estão em um estado de equilíbrio em relação a estes pontos”, diz. Isso tudo não é possível, em sua visão, se não houver uma coleção de indivíduos que concordam em uma visão compartilhada e em um propósito, com uma cultura criada e mutuamente negociada que reconhece, promove e celebra as singularidades da organização e seus stakeholders internos e externos. Tudo parte de decretar o estado desejado que se pretende alcançar e ter comportamentos compatíveis, complementa o palestrante. “Comunicação ajuda os interessados ​​a compreender a missão e propósito da organização, ajuda os funcionários e líderes compreender os comportamentos esperados que devem aprovar e, finalmente, a comunicação cria visibilidade e notoriedade no mercado caótico de ideias e de voz que ajudam a fomentar a apreciação e admiração entre os públicos”, finalizou.

Em seu discurso de boas-vindas, Marlene Marchiori destacou que a coleção nascia de um propósito: ampliar o entendimento sobre cultura para além da visão e valores de uma organização. Para ela, “cultura não é variável, é metáfora, portanto é movimento, é processual, e tem como pressuposto a interaçao social entre sujeitos. Cultura emerge no dia a dia, sendo produto do processo histórico, o que significa construção”. A expressividade da coleção é olhar para a subjetividade das organizações num mundo permeado de símbolos, artefatos e criações. “São mundos diversos de fala que, ao interagirem, constroem conhecimento e conversam entre si,  e inspiram a abordagem dos casos. É no pensar da interdisciplinaridade que se dá a construção de sentidos. É fundamental admitir que vivenciamos múltiplas culturas, constituídas pelos sujeitos em comunicação”, defendeu.

 

 

 

COLEÇÃO - Faces da cultura e da comunicação organizacional traz cerca de 130 autores nacionais e internacionais com uma abordagem de ímpeto inovador no âmbito dos estudos organizacionais e da comunicação. Os autores são pesquisadores e executivos de comunicação de diferentes campos do conhecimento - Ciências da Comunicação, Semiótica, Linguística, Antropologia, Sociologia, Filosofia, Comunicação Organizacional, Jornalismo, Letras, Pedagogia, Relações Públicas, Relações Institucionais, Administração, Engenharia de Produção, Engenharia Civil. Por meio de debates e reflexões sobre a multiplicidade de visões e divergências culturais, como expressividade de cultura e comunicação, o leitor entenderá as decisões e as potencialidades vivenciadas nas instituições. Os conhecimentos diversificados das realidades organizacionais e a ampliação da interpretação do contexto teórico-prático (academia e mercado) revelam-se  nos casos de 14 empresas (Vale, Gerdau, Odebrecht, Matizes Comunicação, Votorantim, Basf, Tetra Pak, Natura, Braskem, Fiat, Embraco, Itaú-Unibanco, Samarco e Fundação Dom Cabral).

 

 

Para saber mais detalhes sobre a obra, leia esta matéria no portal Aberje. Um álbum de fotografias está disponível na fan-page da Difusão Editora no Facebook.

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