Branding interno alinha visão, valores e pessoas, diz Ilana Berenholc

Orquestrar e alinhar as marcas pessoais dentro da empresa é a chave para a construção de seu valor. Ao reconhecer suas principais qualidades e o que os distingue, os colaboradores identificam quais de suas competências contribuem para os objetivos da marca corporativa que representam. O branding interno alinha a visão, valores e pessoas da empresa, garantindo que elas conheçam e compreendam os valores da marca que representam e adotem comportamentos que refletem estes valores, tornando-se parte integral da entrega da promessa da marca. Essa foi a base conceitual da apresentação “O valor do Personal Branding nas empresas”, realizada no projeto Aberje COMO! no dia 4 de setembro de 2014 no Espaço Sumaré na capital paulista, com a consultora Ilana Berenholc.

O processo alinha a própria visão e valores do indivíduo, ajudando-o a reconhecer e comunicar seus principais talentos e atributos. Ela comenta que, nos dias de hoje, identificar e aprender a gerenciar uma marca pessoal é uma habilidade fundamental para todos. Pessoas que conhecem seus talentos se posicionam e comunicam com mais clareza e assertividade e reduzem barreiras erguidas por diferenças culturais, lingüísticas ou de imagem. A ideia foi propor um amplo olhar para todos os elementos que compõem a marca e imagem pessoal e profissional, proporcionando o autoconhecimento, a segurança e a consciência da importância e do impacto da comunicação no dia-a-dia.

A consulta posiciona o personal branding como uma ferramenta que busca fazer a união da aparência, do comportamento e da linguagem corporal, com um toque da autenticidade. É preciso ter capacidade de identificar o potencial expressivo de pessoas que almejam visibilidade e revelar suas melhores qualidades. Seu trabalho está centrado em oferecer um olhar atento, crítico e preciso com foco na aparência, no comportamento, na comunicação não-verbal e no personal branding de altos executivos e profissionais. “Envolve acompanhar a pessoa no resgate ou na descoberta de seu grande potencial, e não só do ponto-de-vista corporativo”, destaca.

E a marca passa a existir de fato e se concretizar na relação com o outro, afetando o que vai ser pensado, sentido e agido. É a escolha de uma via que desenvolva potencial e gere energia positiva. Singularidade, explica Ilana, é o ponto diferencial, partindo de uma definição generosa de si próprio. Ela tem estado mais preocupada com a baixa auto-estima das pessoas em reconhecer suas próprias qualidades, embora admita também que senso auto-crítico é importante. No conjunto de pessoas numa dada equipe, a valorização das marcas pessoais gera engajamento, porque se conhece melhor as equipes e as peculiaridades de cada integrante. “Estamos voltando a um tempo em que os movimentos no mundo se dão pela confiança atribuída. E a reputação ganha força”, ressalta.

A palestrante aplicou dinâmicas para preenchimento do Personal Branding Canvas, com pontos como identidade, oferta, benefícios-chave, posicionamento, público, razões de crença, comunicação, investimentos-chave e resultados. As decisões de cada um sobre o que escrever depende do que se busca: visibilidade, reconhecimento, ser memorável, liderança, respeito, imagem, diferenciação, qualidade percebida, relevância ou até uma promoção no trabalho. O ciclo é completado pela análise do que se deve continuar fazendo, o que parar de fazer e o que começar a fazer, resume ela.

Para informações sobre as próximas edições do projeto Aberje COMO, basta entrar em contato com Priscila Fiorelli pelo e-mail priscila@aberje.com.br ou no telefone 11-3662-3990 ramal 845.