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Governo influencia competitividade no Brasil e precisa de abordagem sistêmica

08/09/2014

O Governo aparece como fator de competitividade no Brasil, na medida em que opera e intervem em aspectos sistêmicos e aplicados, o que não pode ser enfrentado com abordagens fragmentadas e antagônicas vindas de outros agentes. Saulo Porto, sócio-diretor da Prospectiva Consultoria, foi um dos palestrantes da 2ª Conferência Aberje de Relações Governamentais e pontuou que uma agenda crítica eficiente endereça temas que interessam a todos os lados. O evento foi realizado no Espaço Sumaré nos dias 28 e 29 de agosto de 2014 na capital paulista.

Ele destaca que o posicionamento estratégico da área de relações governamentais passa a ser vital para o sucesso das organizações. E observa que, nos Estados Unidos, essa posição está mais próxima dos CEO’s do que se vê no mercado brasileiro, tomando decisões ao lado do board. E isto faz diferença quando se constata que o Governo é variável de negócios, interferindo em receitas, preço, lucro e custos.

 

 

Houve um momento na programação também para saber como organizações nacionais e multinacionais planejam e articulam suas ações de informação e relacionamento junto a agentes públicos e como envolvem ou atendem prerrogativas da opinião pública na gestão de seus negócios. Luiz Ricardo de Medeiros Santiago, Gerente Sênior de Relações Governamentais da Raízen, e Antônio Megale, Diretor de Assuntos Governamentais da Volkswagen do Brasil, foram os palestrantes do segundo dia com esta tarefa.

Para Santiago, o gerenciamento de temas é o grande processo de trabalho na área. Em seu caso, são mais de 500 assuntos monitorados. O desafio é criar sinergia entre áreas internas e linhas de negócio, eliminando redundâncias e fazendo mapeamento dos atores externos. A partir daí, traça-se um plano de ações, que deve ser implementado, monitorado e atualizado. Ele entregou à plateia uma série de formulários que estruturam seu cotidiano. Afinal, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT, foram editadas mais de 4,7 milhões de normas no Brasil nos últimos 25 anos, o que dá uma média de 784 normas por dia útil tendo mais de três mil palavras cada uma delas. Foram 15 reformas tributárias no período. Saúde, Educação, Segurança, Trabalho, Salário e Tributação são temas que aparecem em 45% de toda a legislação. Entre as funções de um setor de relações governamentais, nessa visão apresentada pelo palestrante, estão o apoio às linhas de negócio em trabalho colaborativo, relacionamento estruturado com entidades de classe e aglutinação de pontos sensíveis e emergentes como sustentabilide. Na Raízen, quatro consultorias fazem monitoramento constante.

 

 

Megale trouxe para discussão um case real da ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores sobre a efetividade de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados/IPI no cenário político-econômico nacional. E foi um exemplo da diferença positiva de atuação em cadeia, diferente do encaminhamento de pleitos individuais por empresas. O Ministério da Fazenda recebeu a entidade no início de novembro de 2013, quando foram apresentados argumentos para manutenção dos níveis do imposto. Os dados apontam aumento da arrecadação e estimativa de superávit de mais de R$ 6 bilhões.

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