2ª Conferência Aberje de Relações Governamentais oferece variedade temática em oito painéis

Fique por dentro das estratégias narrativas e das ações de aproximação e diálogo em relações governamentais com quem entende do assunto e vai estar pronto para debater com você e viabilizar um exercício planificado, direto e legítimo de interlocução e geração de inteligência. Esse é o convite da 2ª Conferência Aberje de Relações Governamentais, cujos oito painéis acontecem entre 9h e 18h dos dias 28 e 29 de agosto de 2014 no Espaço Sumaré (Rua Amália de Noronha, 151 – 6º andar) em São Paulo/SP. As inscrições estão abertas e são limitadas à capacidade do local.

Tudo começa com o tema “As Relações Governamentais nos EUA”. A operação do trabalho de relações governamentais está diretamente ligada à estrutura política de cada país e às peculiaridades dos ritos de decisão de cada instância pública. Mas conhecer outras realidades internacionais, sobretudo numa sociedade tão interconectada, contribui para avaliar contextos e antecipar futuros desafios. Este painel oferece discussão sobre as práticas norte-americanas como forma de comparar o estágio brasileiro neste movimento democrático. Logo na sequência, é a vez de “As Relações Governamentais no Brasil”. Há particularidades da estrutura política brasileira que tornam o exercício profissional em Relações Governamentais muito mais complexo. E isso nem está ligado estritamente à extensão territorial, embora a divisão em múltiplos estados federativos amplie a burocracia. Pontos como federalismo e sobreposição de competências, sistema de multi-partidarismo fragmentado, presidencialismo de coalisão e atuação por medidas provisórias vão ser aqui analisados e seu impacto na criação de políticas públicas consistentes e relevantes.

Na parte da tarde do primeiro dia, tem “O Lobby sobre os poderes Legislativo e Executivo”, onde se discute de que maneira as funções do lobby se enquadram no processo político e no desenvolvimento e implantação de estratégias de defesa de interesses de grandes corporações, associações comerciais e organizações sem fins lucrativos. São analisados a importância da regulamentação do lobby no Brasil e o papel fundamental dessas atividades sobre os poderes Legislativo e Executivo para o sucesso dessas organizações. Depois, tem “Comunicação e Relacionamento com agentes reguladores”, que investe na análise, inteligência e estratégia para entender o ambiente em que as organizações podem agir de forma eficaz para questões que têm impacto público. A agenda de public affairs, baseada em conhecimentos de comunicação política, permite a implantação de estratégias adequadas às necessidades organizacionais.

Na manhã do segundo dia da programação da Conferência, o tema é “Leis de Incentivo ao Esporte e à Cultura”. A utilização de processos de renúncia fiscal pelo Governo, para gerar atenção e investimento privados em ações de esporte e cultura, tem sido intensa na última década. Mas são atividades que envolvem uma série de grupos organizados, com objetivos diversos sobre as ideias patrocinadas, e algumas polêmicas em sua operação de escolha. O painel traz a visão dos gestores públicos sobre este formato e como recebem as demandas da sociedade. Vem logo depois, o sexto painel intitulado “Transparência, fiscalização e controle”. Convidados especiais analisam como a Lei de Acesso à Informação e a Lei Anti-corrupção trazem disciplinamento para as interfaces entre interesses entre tomadores de decisão e agentes organizacionais e civis, padrões de transparência assegurada e impactos para a ação dos grupos de pressão.

Após o almoço, vêm os cases de sucesso. Este é o momento de saber como organizações nacionais e multinacionais planejam e articulam suas ações de informação e relacionamento junto a agentes públicos e como envolvem ou atendem prerrogativas da opinião pública na gestão de seus negócios. Casos de excelência vão ser mostrados, onde argumentos e sensibilidades são agrupados para medir os humores e as visões de mundo de interlocutores para abordagens mais efetivas. O encerramento acontece com “Uma agenda positiva para as atividades de relações governamentais”. A governança e a transparência praticadas no Brasil nas relações público-privadas não condizem com a condição de protagonismo ou visibilidade do país como potência emergente. Os motivos podem ser variados, mas o momento é de proposição de caminhos. O fechamento da conferência busca uma agenda positiva com visão sistêmica do sistema político em torno da democracia, sabendo que políticas públicas devem partir do diálogo permanente e da instituição de mecanismos transversais de participação.

A conferência tem apoio da Prospectiva Consultoria. A ficha de inscrição está disponível aqui. Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes e seus projetos serão inseridos no hotsite. Outros dados podem ser obtidos pelo telefone 11-3662-3990 Ramal 881 ou no e-mail carolina.modesto@aberje.com.br com Carolina Modesto.