O dia 9 de novembro de 1993 entrou para a história da General Motors e do Brasil. Era fundado o Instituto GM, com uma missão desafiadora: proporcionar condições para o desenvolvimento pessoal e profissional das comunidades. E nesses anos todos, foram diversos projetos e muitas pessoas envolvidas. Pontos dessa trajetória e como a empresa desenvolve seus preceitos de responsabilidade social corporativa foram alvo de mais uma edição do Ciclo GM no projeto Cafés Universitários Aberje. Pedro Luiz Dias, Diretor de Comunicação Social da empresa e Presidente Executivo do Instituto, esteve presente no Espaço Sumaré no dia 17 de julho de 2014 para conversar com os participantes.
O instituto viabiliza o desejo de uma atuação solidária e socialmente responsável da GM do Brasil e de todos os seus colaboradores, em sintonia com os valores da cidadania corporativa. A ação se dá através de apoio a projetos educativos, ambientais e filantrópicos nas comunidades próximas às fábricas e instalações comerciais. “É o braço direito da General Motors na área social e tem como missão principal resgatar a cidadania de crianças, jovens e adultos nas comunidades carentes. A missão é buscar no dia-a-dia o resgate da cidadania pela educação, além de tentar reduzir as diferenças sociais existentes no país”, afirma Dias. O enfoque não é adotado somente no Brasil: em 2013, o time global de manufatura participou de 500 atividades, que envolveram mais de 40 mil empregados.
E o desenvolvimento dessa proposta acontece por meio de diferentes iniciativas. Elas têm, contudo, linha semelhante. E ele explica: “todos os projetos financiados precisam ter conceitos filosóficos e pedagógicos sólidos. Até porque não vamos apoiá-los para sempre. Nosso período máximo tem sido cinco anos”. A referência são questões como sustentabilidade, construtivismo, aprendizagem com a realidade e recursos do meio em que se encontra, e ênfase no desenvolvimento das competências das operações básicas e leituras analíticas.
Junto a este envolvimento, acaba-se criando e atingindo cada vez mais oportunidades de voluntariado. No Brasil, país que há mais de 10 anos conta com legislação específica que regula o trabalho voluntário, o Terceiro Setor fortalece e enraíza na sociedade o conceito do voluntário como aquele que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não-remunerada, a causas de interesse social e comunitário. “O voluntariado hoje não é mais eventual. É um compromisso definido em esquema planejado. É um processo evolutivo no Brasil”, avalia.
AÇÕES – Em parceria com a Associação Vida Jovem, o IGM lançou em São Caetano do Sul o Programa de Mentoring, para jovens alunos de escolas públicas da região de Heliópolis. São feitas avaliações sobre as características pessoais destes jovens que auxiliarão no direcionamento de suas escolhas futuras, apresentação sobre a GM (incluindo visita à fábrica) e encontros virtuais com dicas de comunicação. Cada jovem terá dois mentores na GM.
O projeto FOCO – Formação com Competência tem como beneficiários jovens a partir de 16 anos, desempregados, idosos e profissionais sindicalizados pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul (SP) e Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (RS). A ideia é atualizar conhecimentos, preparar e reinserir os sindicalizados no mercado de trabalho, além de resgatar a confiança e o espírito cidadão. Já o Programa Sopa Solidária visa às crianças e adolescentes, entre 2 e 14 anos, atendidos pela Casa de Lucas, em Santo André (SP) e pela creche Obra Social Célio Lemos, em São José dos Campos (SP). Neste caso, é buscado complementar a alimentação destas crianças e adolescentes por meio de uma sopa, preparada todos os dias com os alimentos que não foram direcionados aos balcões dos restaurantes da General Motors, e que é distribuída nas entidades para o lanche da tarde. Já foi atingida a marca de 10 mil alunos.
Outro programa de sucesso é o Fábrica de Cabides, realizado durante vários anos seguidos em todas as unidades da empresa no Brasil e até mesmo em Rosário, na GM Argentina. Conhecido também como “Empreendedores do Futuro” ou “Jovens Empreendedores”, ele permite aos alunos o aprendizado, além da constituição e a administração de uma mini empresa, e também como produzir e vender um produto, no caso, cabides para roupas. Oferece a alunos de escolas da rede pública municipal e estadual, entre 14 e 17 anos, a oportunidade de conhecer, na teoria e na prática, como se constitui uma empresa e como é o seu dia-a-dia. Este projeto foi implantado em 1989 em São Caetano do Sul e, depois, estendido para as outras fábricas. Atualmente este projeto é executado para filhos de empregados na unidade da GM em São José dos Campos. Já alcançou 6500 jovens.
A Escola do Bolshoi em Joinville/SC, única fora da Rússia e mantendo o mesmo ideal da Escola Coreográfica de Moscou criada em 1773, é outra ação. Busca-se proporcionar formação e cultura por meio do ensino da dança, para que seus alunos tornem-se protagonistas da sociedade. O Instituto GM adotou três alunos, que receberão auxilio de alimentação, transporte, uniformes, figurinos, assistência social, orientação pedagógica e atendimento médico.
Criada em 2006, a equipe “The Brazilian Trailblazer” recebe o apoio do IGM desde o início. Formado exclusivamente por alunos da rede pública de ensino de Gravataí, o grupo integra a Associação Internacional para Desenvolvimento Tecnológico (Aidtec), instituição pela qual mobiliza estudantes para o desenvolvimento de competências e capacitações profissionais ligadas a projetos de robótica, tendo a inclusão social como um de seus focos de atuação. Além disso, o time é um representante assíduo da First Robotics Competition, maior competição mundial do gênero realizada anualmente
Instigado por perguntas da plateia, o Diretor de Comunicação Social da empresa também relembrou passagens de sua trajetória profissional. E não deixou de indicar que características como gosto pela leitura, curiosidade, dedicação e disciplina são fundamentais para alcançar sucesso no campo profissional. Capacidade de expressão escrita, postura de qualificação contínua e fluência em outros idiomas são outras vantagens. “Na GM, o profissional de comunicação vive a intimidade do business da empresa. Está envolvido em processos decisórios importantes”, assinala.
Os Cafés Universitários Aberje têm patrocínio da GM. Informações sobre as próximas edições podem ser obtidas com Amanda Thiemi pelo e-mail cafeuniversitario@aberje.com.br ou ainda pelo telefone 11-3662-3990 ramal 280.
1504 < Voltar
Outras notícias recentes
12/05/2016 - Aberje recebe primeira indicação para o Prêmio Luiz Beltrão
11/05/2016 - Fernando Palacios: Storytelling é a melhor forma de personificar a marca em um personagem
09/05/2016 - Facebook é a rede social mais utilizada para buscar vagas de estágio, aponta pesquisa
09/05/2016 - Paulo Nassar é nomeado conselheiro da Fundação Padre Anchieta
05/05/2016 - Seminário discute o futuro do storytelling
O primeiro portal da Comunicação Empresarial Brasileira - Desde 1996
Sobre a Aberje |
Cursos |
Eventos |
Comitês |
Prêmio |
Associe-se |
Diretoria |
Fale conosco
Aberje - Associação Brasileira de Comunicação Empresarial ©1967 Todos os direitos reservados.
Rua Amália de Noronha, 151 - 6º andar - São Paulo/SP - (11) 5627-9090