DSM é aprovada pelo BNDES para executar projeto de inovação em biomassa

A DSM, empresa global com atividades em Ciências da Vida e Ciências de Materiais, em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), recebeu o aval do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para pesquisar ácido succínico de cana. A operação foi a primeira a ser aprovada pelo Plano Conjunto BNDES-Finep de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), projeto inédito da instituição financeira.

A DSM utilizará açúcares de cana para a obtenção de ácido succínico, produto-base para substituir compostos como o ácido adípico. Segundo Frank Nadimi, diretor de Biotecnologia para a América Latina da DSM, os valores devem chegar no máximo a R$ 8 milhões, liberados pelo Fundo Tecnológico do BNDES.

A empresa também é parceira de outros projetos relacionados à produção de álcool de segunda geração no Brasil. Um deles é o projeto da planta de etanol celulósico da GraalBio, a primeira desse tipo no País, que começará a funcionar já em 2013. Trata-se de uma instalação de R$ 300 milhões, que também será financiado, em parte, pelo BNDES. Para essa planta, que terá capacidade de produzir cerca de 82 milhões de litros, com a palha e bagaço de cana, a DSM fornecerá leveduras geneticamente modificadas para o processo de fermentação.