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EBITDA (normalizado) da Ambev chega a R$ 2,9 bilhões no segundo trimestre de 2012

31/07/2012

O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) normalizado da Ambev (América Latina Norte + América Latina Sul + Canadá) no segundo trimestre de 2012 registrou aumento orgânico de 9,3% em relação a igual intervalo do ano passado, encerrando o período com R$ 2,9 bilhões. A receita líquida cresceu 10,4% em termos orgânicos, totalizando R$ 6,8 bilhões. Já o lucro líquido normalizado foi de R$ 1,9 bilhão, 6,6% superior ao do mesmo período de 2011. Na mesma comparação, o aumento no volume total de vendas foi de 2,4%, totalizando 37,3 milhões de hectolitros de bebidas. Deste total, 26,9 milhões de hectolitros foram de cerveja e 10,5 milhões de hectolitros foram de Refrigenanc (refrigerantes, bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas). Na comparação entre os trimestres, o crescimento na venda total de cervejas foi de 1,7% e em Refrigenanc, o aumento foi de 4%.

Inovações como a garrafa de vidro 300 ml retornável, as diversificações de embalagens para Guaraná Antarctica, o sólido desempenho de Antarctica Sub-Zero e das marcas premium Budweiser e Stella Artois  impulsionaram o volume. “Mesmo diante de sinais de uma desaceleração da economia brasileira no curto prazo, conseguimos proporcionar crescimento do volume de vendas, principalmente em bebidas não-alcoólicas. O resultado é fruto de nossos esforços ao longo dos últimos anos para melhorar o nosso portfólio de produtos, não só diversificando as embalagens, mas também com novos líquidos. Ainda temos muito a fazer, mas estou confiante de que estamos no caminho certo”, afirma João Castro Neves, presidente da Ambev.

Com a conclusão da aliança estratégica no Caribe, o desempenho da Cervecería Nacional Dominicana (CND) dos meses de maio e junho foi incorporado ao resultado da Ambev. Com isso, a divisão Hila-Ex apresentou EBITDA positivo de R$ 37,2 milhões no trimestre. A receita líquida chegou a R$ 307,3 milhões, o que representa um aumento orgânico de 7,1%, e o volume de vendas de cerveja da região chegou a 1,2 milhões de hectolitros.
 
Ambev Brasil  - Segundo trimestre de 2012
No Brasil, a Ambev alcançou um EBITDA normalizado de R$ 2,07 bilhões no segundo trimestre de 2012, o que representa um crescimento orgânico de 12,2% se comparado com o mesmo período do ano anterior. O volume total de vendas cresceu 3,9%, alcançando 25,9 milhões de hectolitros. Em cerveja, o volume de vendas foi de 18,9 milhões de hectolitros, aumento de 2,8%. A média brasileira de participação de mercado em cerveja no trimestre foi de 68,8%. Já o volume de refrigenanc avançou 6,9% no país, com um total de 7 milhões de hectolitros vendidos. No trimestre, a média de participação de mercado de Refrigenanc foi de 17,8%.
 
Ambev consolidado - Primeiro semestre de 2012
A Ambev (América Latina Norte + América Latina Sul + Canadá) registrou EBITDA normalizado de R$ 6,3 bilhões nos seis primeiros meses de 2012, resultado orgânico 9% superior ao alcançado no mesmo período de 2011. O lucro líquido normalizado do primeiro semestre foi de R$ 4,3 bilhões, um crescimento de 9,7% em relação aos seis primeiros meses do ano anterior. O volume total de vendas da Ambev no primeiro semestre apresentou aumento orgânico de 3,4% em relação ao mesmo intervalo de 2011, e atingiu 79,6 milhões de hectolitros. Deste total, o volume de cerveja cresceu 2,7%, com 57 milhões de hectolitros vendidos, enquanto o volume de Refrigenanc apresentou aumento de 4,9%, com a venda de 22,5 milhões de hectolitros.
 
Investimentos 2012
Os planos de investimentos da Ambev para 2012 no Brasil poderão ser revistos por conta do recente aumento de impostos anunciado para o setor de bebidas frias. Organizada com as entidades que representam o setor, a companhia continua dialogando com o governo federal para que seja possível chegar a um modelo que não interrompa o clico virtuoso de investimentos da indústria. 
A Ambev investiu, nos últimos dois anos, quase R$ 5 bilhões no Brasil e está preparada para manter o patamar de investimentos realizados em 2011. Até o final de 2012, poderão ser investidos até R$ 2,5 bilhões para a ampliação e aperfeiçoamento operacional de suas fábricas e centros de distribuição espalhados por todo o Brasil. Deste total, a companhia já investiu quase R$ 1 bilhão nos seis primeiros meses deste ano.
 
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